O canto do rouxinol

Capítulo 30- A bruma da maldição

1985 palavras

"Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem."Friedrich Nietzsche

Within Temptation - Let Us Burn

Se A neblina sombria criada pela misteriosa mulher começou a se espalhar lentamente ao redor da casa, envolvendo-a em uma espécie de véu opaco e sinistro.

Quem passava pelas redondezas mal conseguia enxergar a casa, que parecia desaparecer aos poucos diante de seus olhos. As janelas começaram a ficar embaçadas, as portas pareciam se fechar sozinhas, desaparecendo aos poucos.

Caminhando pelas sombras da neblina, a misteriosa mulher fechava toda e qualquer possível saída. Não haverá chances de escapar.

A mulher começa a por seu plano em prática por Khum Paithoom, escolhendo um local estratégico para a armadilha. Com uma mistura de ervas e sal grosso, ela traça um círculo no chão, criando uma barreira protetora ao redor de sua casa. Em seguida, ela coloca pequenos espelhos em volta do círculo, refletindo a luz das velas e criando um labirinto de reflexos. Ela sussurra palavras antigas e maldições, invocando a energia negativa do ambiente e fortalecendo a armadilha.

Khum Paithoom , que estava escondida até então, sentiu seu espírito ser atraído pela armadilha criada pelo feitiço da mulher como se estivesse sendo hipnotizado por uma força irresistível e misteriosa. Uma sensação de fraqueza tomou conta dele, enquanto sua mente era envolvida por uma névoa densa e opressiva. Ele sentia uma vontade irresistível de seguir em direção à fonte do feitiço, mesmo sabendo que era uma armadilha mortal.

Com todas as suas forças, Khum Paithoom tentava lutar contra a influência do feitiço, mas era como tentar resistir a uma correnteza violenta que o arrastava para o fundo de um abismo sem fim. Seu espírito estava fraco e sua vontade enfraquecida diante da força do feitiço da mulher, e ele sabia que estava prestes a sucumbir a seu destino sombrio.

A mulher observa triunfante enquanto o espírito luta em vão para se libertar,demonstrando um sorriso sarcastico por debaixo do capuz enquanto ouvia os xingamentos e blasfêmias da mulher à sua frente.

- O círculo de gealach não pode ser quebrado depois de feito então poupe sua energia. - Disse a misteriosa mulher sentando-se na cadeira em frente ao círculo

Paithoom observava a casa escura com olhos cheios de raiva e desdém. A mulher misteriosa a deixava furiosa por prendê-la naquele maldito círculo, para piorar a situação, lá estava a sombra do idiota inútil, amarrado no chão, desacordado e indefeso.

Ela cerrava os punhos, sentindo a fúria que queimava em seu peito, prometendo vingança contra aquela insolente que se atreveu a desafiá-la.

Com um sorriso sinistro no rosto, Paithoom caminhou em direção à mulher misteriosa, pronta para mostrar a ela quem realmente mandava naquela casa escura e ser jogada logo em seguida com violência para o centro do círculo maldito outra vez.

- Eu disse. - Disse a mulher dando de ombros

- QUEM É VOCÊ?? - gritou paithoom frustrada

- Seu sonho mais doce, pronta para realizar seus desejos mais sombrios. - respondeu com um sorriso envolto em um manto de falsa cordialidade.

Os olhos de Paithoom agora refletiam a incerteza e o medo. Ela tentava manter a compostura, mas a presença opressora da mulher a sua frente a deixava sem saída. Paithoom sentia-se como uma presa encurralada, prestes a ser devorada pela fera que se ocultava por trás da fachada de delicadeza.

A mulher parecia cada vez mais impenetrável, seu sorriso se transformando em uma expressão gélida e dominadora.

- Diga logo o que você quer. Não é porque estou morta que tenho tempo para ficar atrás de mais uma feiticeira mequetrefe que não consegue nunca ter bons resultados...
Mudam as bruxas, mas todas cedem ao estalo da morte e o todas eu incluo aquele afeminado ridículo.