2• Primeiro Encontro

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Você faz isso parecer mágica
Pois eu não vejo ninguém, ninguém
Além de você

Você faz isso parecer mágicaPois eu não vejo ninguém, ninguémAlém de você

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Christian estava no mínimo impressionado. Primeiro, era a beleza dela. De longe era possível enxergar tudo, o corpo, as curvas, a forma como ela se movia, como ele queria ser as mãos dela para toca-la, e então, enquanto ele descia as escadas e ignorava as pessoas surpresas em vê-lo realmente seguir até alguém, ele percebia como a garota era mais. Mais do que bonita, mais do que sexy, mais.

Os olhos extremamente azuis que o encararam de volta estavam determinados e confiantes, e aquilo o fez quase dar um passo para trás, pela primeira vez na vida Christian se sentiu uma presa, e não o caçador. E estranhamente havia gostado daquela sensação de desafio. A garota não parecia estar querendo competir, ela só parecia estar disposta a fazer qualquer coisa para ter o que queria.

_ Voce - ela o respondeu, o tom cadenciado e a voz fina. Ela não parecia nervos e sequer tímida.

Determinada.

Confiante.

_ Eu quero você - ela declarou com mais firmeza agora, a cabeça se levantando, o nariz empinado, mas os olhos se tornaram ternos como para garantir que ela nao estava tentando controlar e nem impor nada.

Uma perfeita submissa.

Christian soltou sua mão - só então percebendo que ainda a segurava - e então encarou a garota de cima a baixo. Ele não gostava daquelas que chamavam atenção demais, não gostava das que se esforçavam para serem vistas. A maioria das mulheres geralmente chegavam até ele através de alguém, elas faziam com que outros dominadores falassem sobre elas; mas aquela ali pareceu ter sua própria forma de se apresentar a ele.

E, porra, como ele estava gostando daquilo?

_ Vamos lá para cima - ele falou então, se virando em seguida para as escadas.

Christian sabia que a garota o seguiria e nem precisava olhar, e ele chegou ao terceiro andar após pegar uma das chaves no quadro.

Sala 16.

O barulho baixo e ritmado dos saltos da garota era o único som que se ouvia naquele andar, as salas eram a prova de som assim como todo o andar, para não ter chance de qualquer coisa atrapalhar.

_ Quer beber alguma coisa? - ele questionou após fechar a porta da sala ao que a menina entrou.

Ela se virou para ele após uma rápida olhada na sala, parando ao meio.

_ Nao, obrigada - respondeu.

Christian percebeu que ela não tinha a tendência de baixar o olhar quando se dirigia à ele, ela apenas o encarava o tempo todo, e ele acreditou que mais fosse porque não estava confiando que havia mesmo conseguido que ele a visse, e ele quase sorriu com aquilo.

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