22• Leilão

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Qual a probabilidade de que eu pule para fora
Da minha vida e caia nos seus braços?
Talvez, amor, eu só esteja perdendo minha cabeça
Porque isso é uma enrascada, mas parece certo
Oscilar entre a borda do paraíso e do inferno
É uma batalha que não consigo lutar

Qual a probabilidade de que eu pule para foraDa minha vida e caia nos seus braços?Talvez, amor, eu só esteja perdendo minha cabeçaPorque isso é uma enrascada, mas parece certoOscilar entre a borda do paraíso e do infernoÉ uma batalha que não consi...

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Haviam dez garotas, e Ana era a sexta no abate, como num açougue.

Os homens haviam se reunido do centro do salão, e Ana tinha a expressão fechada e Christian sorrindo do outro lado, com certeza rindo de como ela parecia irritada.

Era ridículo, uma tremenda falta de respeito com ela. Ela nem sabe o que faria se Christian não fizesse logo um lance alto o suficiente para fazê-la descer dali mais rápido possível.

Os lances começaram com a primeira, e ela realmente não conseguia ver como era divertido, porque a menina estava lá, com seu vestido preto elegante, seu cabelo num penteado trançado, sorriso bonito e era olhada por todos os homens enquanto o maestro dizia que ela tinha talentos que com certeza não tinha.

_ Dois mil dólares - alguém deu o lance.

_ Eu foi cinco - outro falou.

Ana resistiu à vontade de cruzar os braços.

Mia ria ao seu lado.

_ Ah, é divertido, fala sério - a garota comentou. - E todo o dinheiro vai para a caridade, uma ótima boa causa, né? - ela tentou a animar Ana.

_ Me sinto num açougue - ela resmungou baixinho.

Mia riu quase alto, pressionando os lábios em seguida para não chamar atenção.

_ Christian vai te ganhar, ele com certeza não vai deixar ninguém dançar com você - ela garantiu. - E sem contar que a maioria está acompanhada, então os próprios parceiros dão seus lances. Realmente é só uma forma de arrancar mais dinheiro dos homens.

Ana balançou a cabeça em concordância, ficando mais tranquila de repente. Realmente parecia que cada uma tinha seus parceiros, e eles lhe davam seus lances e elas riam provavelmente porque eles estavam comprando por algo que já era deles de graça.

Divertido...

Okay...

_ Meu irmão nunca fala de ninguém, mas no momento que ele chegou lá em cada na quarta, eu sabia que alguma coisa estava diferente: o amor bateu na porta - Mia falou animada.

Ana se virou para ela de supetão.

_ Somos apenas amigos, Mia - corrigiu.

_ Até parece. Não precisa mentir para mim, já sei de tudo.

Não sabe não...

_ Ele está... encantado. Acho que essa é a palavra. Perturbei até ele ceder, e quando ele começou a falar, não parou mais. Conselho de cunhada futuro amiga: ele está caidinho por você.

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