38• Nossa Vida

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Quando você respirar pela primeira vez
Eu serei a primeira testemunha
Quando você abrir os olhos
Agradecerei a Deus por você estar viva
Você me dá esse sentimento, que meu amor não tem limite
Quando eu olho em seus olhos e eles se parecem com os meus

Quando você respirar pela primeira vezEu serei a primeira testemunhaQuando você abrir os olhosAgradecerei a Deus por você estar vivaVocê me dá esse sentimento, que meu amor não tem limiteQuando eu olho em seus olhos e eles se parecem com os meus

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Ana deixou o celular em cima da mesinha de centro e se levantou, seguindo até a varanda do quarto, observando Christian recostado na pilastra.

Ele segurava o pacotinho nos braços e olhava para o montinho rosa com adoração enquanto parecia estar dando uma bronca muita fofa.

_ Se você ficar chorando no meu colo, sua mãe vai ficar dizendo que ela é sua preferida, e aí como eu vou ter argumentos para ir contra a sua mãe? E não podemos deixar ela ganhar assim. Ela já é metida demais, se ela ganhar você desse jeito, eu nunca vou ter paz - ele falou. - Então não me desmerece chorando no meu colo, ou o papai não divide mais o peito da mamãe com você.

Ana levou a mão até a boca, tentando não fazer barulho ao rir, e também fazendo uma careta por sentir dor com aquilo ainda.

_ E também não te dou um carro no seu aniversário. Mentira, eu vou te dar um carro sim. Vários carros, na verdade. Mas não precisa chorar no meu colo. Estivemos juntos esses meses todos, não foi só sua mãe que esteve com você não. Eu estava lá enquanto ela vomitava até os órgãos porque você decidia que não queria dividir espaço na barriga dela com a comida, eu estava lá em todas as consultas. E sabe quando você exigia coisas de madrugada? Era eu quem ia buscar. E sua mãe só ficava deitada lá como a princesinha que ela é, esperando que eu levasse. A única coisa que sua mãe fez foi o parto, e mesmo assim eu ajudei também. Ela não fez nada. Foi tudo eu. Até para te fazer foi eu. Sabe quais as probabilidades de você ter estado na barriga da sua mãe, garota? Eu fui um deus te colocando dentro dela, até os médicos te chamam de milagre. Ela não se esforçou nem um pouco para te fazer também, eu quem fiz o trabalho. E eu fiz muito bem feito, olha para você como é linda e saudável - ele pareceu distraído, tocando na testa pequeno do bebê em seu braço, e então contornando até chegar ao queixo que mais parecia um pequenino morango.

Ana sorriu, os olhos já brilhando com as lágrimas, o coração tão quentinho que ela até se esqueceu de qualquer coisa que sentia em seu corpo.

Toda vez que admirava Christian e Phoebe era como uma cura impressionante dentro de si. Ela seria capaz de tudo, por eles e com eles.

_ Eu esperei muito tempo por você, gatinha. Sua mãe também, eu admito. Ela sempre esperou por você, na verdade. E aí eu acabei esperando também. Eu nem sabia quando você chegaria, se você chegaria, mas eu estava tão ansioso para te ter. Então é uma sacanagem você chorar no meu colo. Não chore mais, okay? Só chora quando estiver no colo da sua mãe, assim eu vou poder ganhar a discussão. Não chega causando discórdia não, porque já basta sua tia Mia na família.

Ana se aproximou, balançando a cabeça.

_ Nao acredito que está fazendo complô contra mim e ainda por cima para a minha filha - ela acusou baixinho.

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