7• Lugar Mental

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E eu estou tão contente de você ser minha
Você é uma espécie única
E você significa pra mim o que eu significo pra você
E juntos, querida, não há nada que não faremos

E eu estou tão contente de você ser minhaVocê é uma espécie únicaE você significa pra mim o que eu significo pra vocêE juntos, querida, não há nada que não faremos

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Christian desamarrou a fita dos pulsos de Ana, e com uma certa careta não muito confortável ele percebeu como os pulsos dela ficaram extremamente machucados.

Achou que a fita pudesse ser alvo mais suscetível e macio para ela, e também não imaginou que a garota se entregaria tanto ao ponto de não perceber que estava se machucando de verdade.

Não perceber.

Christian ainda estava um pouco letárgico enquanto Ana permanecia a deriva. Claro que ele sabia lidar com aquele estado mental de uma submissa, já havia passado por aquilo algumas poucas vezes na vida, em uma cena que aumentava o limite dos dois e ultrapassava a parte física dos corpos.

Mas nunca com alguém que ele havia acabado de conhecer, nunca num primeiro encontro. Ele não conhecia o corpo de Ana ainda, não sabia o que fazer para ela se entregar tanto, aquilo seria construído, mas de repente a garota entrou num subspace.

Geralmente também não acontecia durante a prática sexual, era mais como uma cena em si, era difícil conseguir que alguém se entregasse mentalmente enquanto tinha o corpo violado daquela forma.

Christian saiu de dentro de Ana devagar, a observando fazer uma expressão de incômodo, ele a virou de forma delicada, tomando cuidado para não acorda-la de forma abrupta, e a ajeitou com a cabeça no travesseiro.

Ajeitou o lençol da cama e cobriu seu corpo ao perceber que ela começava esfriar. Ele colocava o ar realmente gelado ali dentro, seria um inferno se o clima não congelasse e os corpos deles ficasse muito quente.

Ele ajeitou a temperatura e aumentou um pouco, e então saiu da cama ao perceber que Ana realmente não acordaria naquele momento.

Não iria correr o risco da garota acordar sem ter ele por perto, então apenas rápido ao banheiro e colocou a banheira para encher.

Foi estranho quando voltou e olhou para a cama, havia sangue, bem claro, porém era o bastante para assustador um pouco se ele não soubesse que tinha sido a primeira vez dela.

Nunca havia tirado a virgindade de uma garota, mas se sentindo estranhamente orgulhoso de feito aquilo com Ana. A garota era forte e determinada, toda confiante e declarante do que queria. Ela não vacilou, obedeceu, mas também o desafio. Ele levava as submissas ao limite, mas de alguma sentiu que ele quem levado ao limite ali.

Claro que ele não entrou num headspace, era controlado e experiente para não se deixar levar daquela forma ainda mais com alguém que não conhecia, e ainda por cima arriscar daquela forma com Ana, mas por alguns instantes, ele sabia - com um certo tremor e ansiedade no peito - sua mente apagou por um milésimo de segundo.

Balançando a cabeça e dispersando os pensamentos, Christian pegou Ana nos braços, muito devagar e com medo de acordar a garota daquela forma abrupta. Ela se mexia, soltava uns suspiros baixinhos, mas ainda não dava sinal de que acordaria sozinha.

Quando chegou ao banheiro, como previsto, a banheiro já havia enchido, com certa dificuldade por ter Ana no colo, ele desligou a água, e entrou com a garota. Deixou o corpo de Ana relaxar na sua quentinha e espumada, a segurando contra após retirar o robe de seu corpo e jogar na pia atrás deles.

Segurando sua cabeça com uma mão, ele usou a outra para acariciar seus pulsos, e manteve o corpo dela contra seu peito.

Ele não contou, mas sabe que levou mais longos cinco minutos inteiros com Ana desligada de sua mente, foi preocupante, mas também foi incrível ver o corpo dela responder a ele daquela forma.

Seus olhos se abriram devagar, piscando algumas vezes e ela ficou paralisada ao perceber onde estava.

Lembrava de estar na cama.

_ O-o que aconteceu? - ela questionou baixinho, se ajeitando, tentando se sentar corretamente, mas Christian a segurou contra si, acariciando seu cabelo.

Ele beijou a lateral de cabeça.

_ Voce... foi incrível - ele sussurrou. - Completamente perfeita. Acabou de me detonar para qualquer outra submissa, garota.

Ela deu um sorrisinho preguiçoso, mas ainda estava confusa e sua mente pesava de forma estranha.

_ Eu não consigo lembrar - ela confessou.

Christian beijava seu rosto de forma carinhosa, parecendo muito propenso a cuidar dela fazê-la se sentir daquela forma também.

_ Voce caiu num headspace - ele informou. - Seu corpo sentiu tanto prazer que não aguentou e sua mente apagou junto.

Ana arregalou os olhos e se virou para Christian de forma abrupta.

Ele a segurou contra si, ficando preocupado. Ela tinha que ficar quieta e calma, não poderia se estressar ou qualquer coisa naquele momento.

_ Está tudo bem, okay? Você está bem e eu estou aqui com você. Estive com você o tempo todo - ele foi rápido em dizer.

Estranhamente Ana apenas confiava nele, ela literalmente depositava todo o seu corpo e sua mente nele não importava que se conhecia há horas apenas. Ela não estava preocupada com sua segurança e seu cuidado, sabia que Christian havia seguido todas as regras daquele estado perigoso.

Mas era... impressionante.

Havia lido sobre aquilo, havia visto todos os alertas de perigos e controvérsias sobre sofrer um headspace. Havia pessoas que até ficaram loucas, pessoas mais extremistas e experiências que perderam a própria mente para sempre. Mas também, em todas as declarações sobre alguém que já passou por um, dizia que era a melhor experiência do mundo, que estado em se conectar com alguém alguém daquela forma, entregar seu corpo e sua mente a ponto de deixar outra pessoa controlar era simplesmente magnífico.

Porque se submeter era aquilo, era se entregar por completo, mas nem todas as pessoas conseguiam o fazer, nem todos entendiam e conseguiam confiar daquela forma em alguém.

Era intenso e libertador, do mesmo jeito que era perigoso e completamente assustador. O tipo de conexão esmagadora que você tem que ter com alguém era imprescindível.

Christian acariciou seu rosto de forma muito gentil, deixando os polegares sobre suas bochechas, tirando seu cabelo do caminho, puxando seu corpo para si, beijando o tempo todo sua pele.

Ana nem sabia que ele era capaz de ser daquela forma, tão gentil e carinhoso. Mas deveria saber sim. Christian era um dominador experiente e confiavel, ele sabia exatamente o que fazer e quando fazer, ele jamais colocaria uma submissa em risco daquela forma.

_ Qual sua cor? - ele perguntou.

Ana engoliu em seco, tentando se manter concentrada em se avaliar. Seu corpo estava bem, sentia certa dor na bunda e pior ainda nos pulsos, que só então ela percebeu como estavam vermelhos e roxos. Mas... havia algo, alguma coisa pesada e estranha em si.

_ Acho que... - ela encarou os olhos de Christian e piscou devagar. - Acho que amarelo.

Ele assentiu com a cabeça, não parecendo abalado ou chateado com sua confissão, apenas voltou a puxa-la para o próprio peito e beijar sua cabeça, acariciando seu corpo o tempo todo.

_ Então eu vou ficar aqui cuidando de você até encontramos o verde - ele prometeu.

•••

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