28• Amor

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Você sabe que eu te quero
Não é um segredo que tento esconder
Você sabe que me quer
Então não continue dizendo que nossas mãos estão atadas

Você sabe que eu te queroNão é um segredo que tento esconderVocê sabe que me querEntão não continue dizendo que nossas mãos estão atadas

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Havia sim uma grande diferença entre trepar, foder, transar e fazer amor. Era um nome bastante explicativo.

Fazer. Amor.

Você faz amor, você faz com amor.

E não havia qualquer outro nome para o que estava acontecendo ali, não havia outra forma de dizer porque Christian entrelaça a mão a dela contra o colchão, porque ele ia lento e forte dentro dela, porque ele beijava seu rosto e seus lábios o tempo todo; não havia outra forma de dizer porque Ana apertava a mão em sua pele, acariciando suas costas com a necessidade de toca-lo, porque ela o beijava sempre que podia, porque ela gemia o nome dele tão baixinho.

Não havia outra forma de dizer porque estavam na cama dele, no quarto dele - onde nenhuma outra já esteve, onde ele jamais imaginou ter alguém.

E Ana descobriu que fazer fazer amor também era bom, que ir lento também era gostoso, que ter sua boca beijada daquele jeito e ter Christian gemendo rouco em seu ouvido, as mãos dele a tocando com delicadeza, não havendo qualquer mínimo de dor em seu corpo... também fazia ter um orgasmo, também a fazia gozar sem precedentes, também fazia seu coração disparar como louco.

E que droga, fazer amor também lhe dava sentimentos confusos e desconhecidos.

Fazer amor com Christian parecia lhe dar... amor?

E quando clímax chegou ele também disse o nome dela, baixinho, contra sua boca, a beijando em seguida, engolindo seus próprios gemidos e os dela, e eles descansaram um ao lado do outro, e ele a puxou contra seu peito, deitando sua cabeça aí e sua perna também, a deixando totalmente em cima dele, acariciando suas costas, beijando seu cabelo... e Ana simplesmente não parava de toca-lo e ele gostava daquilo.

E ela meio que amava.

Quando a segunda feira chegou, Ana acordou abraçada a um travesseiro, o cheiro de Christian estava em todo lugar e ela não sentia o frio que geralmente tinha no quarto vermelho.

Ainda estava no quarto dele.

Ana se sentou na cama, passando a mão pelo rosto, vestia uma camisa grande e apenas isso. Levou um pequeno susto quando uma das portas do quarto se abriram, Christian saiu de lá vestido com uma calça de terno, o cabelo úmido e mexendo ao celular.

_ Bom dia, Ana - ele cumprimentou, sem tirar os olhos do aparelho. - Peguei uma roupa para você - ele apontou para o fim da cama onde realmente havia as peças. - Pode tomar banho aqui. Taylor esta de folga, então eu vou te levar. Pode ser rápida, por favor? Tenho uma reunião importante e não posso atrasar.

Ele saiu do quarto enquanto levava o celular a orelha, falando algo com uma tal de Andrea e Ana sequer conseguir processar o dia ainda.

Ela nunca esperava nada de Christian, nunca esperou que ele fosse carinhoso na sua primeira vez, não esperava que ele lhe beijasse, não esperava que ele fosse gentil, não esperava que lhe desse tanta atenção como dava, não esperava nada, e ele apenas o fez. Ele a acostumou. Ela nunca esperou nada até aquele momento. Até o único momento que ela esperou que ele fizesse, mas ele simplesmente não fez.

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