Ana é uma submissa. E aquela descoberta foi simples e libertadora. Agora ela só precisa de um dominador... e seu objetivo é Christian Grey, alguém que vai fazê-la entender que tudo bem não ter limites.
Eu estou tão apaixonado por você E eu espero que você saiba Querida, seu amor vale mais Que todo o ouro do mundo Nós chegamos tão longe, meu bem Veja como nós amadurecemos E eu quero ficar com você Até ficarmos bem velhinhos
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Ana tinha a plena consciência de que - vendo de fora, de um ponto de vista de terceiros - ela havia cedido rápido demais, que havia sido ingênua até. Mas do mesmo jeito que ela expulsou Kate do campus para morar com Elliot, ela também usava o próprio conselho: se tinha que acontecer, por que não fazer acontecer logo?
Christian estava sendo sincero, e ela iria ceder mesmo em algum momento, por que precisaria se privar agora?
Ana estava sentindo demais, desde o começo, e ela tinha ciência nata de que Christian não estava na mesma página que ela, talvez. Ele ainda tinha um caminho para andar, mas estava claramente disposto a tudo. Ir em frente com aquilo poderia quebrá-la, logo quando ela se afastou para não sofrer. Mas ignorar, não viver aquela oportunidade poderia ser seu fim também.
Com aqueles pensamentos que ela foi parar no chão do seu quarto, encarando o teto branco e sem graça, Christian ao seu lado, e suas mãos estavam entrelaçadas.
_ Então... nós estamos namorando agora, é isso? - ela jogou.
_ Nao sei - ele falou. - Isso foi um pedido? - provocou.
Ana revirou os olhos e deu um aperto forte em sua mão.
Ela queria tanto agarrar Christian, mas estranhamente também gostava de ter ele daquele jeito, ao seu lado, deitado, e eles olhando o mesmo teto.
_ Nao, claro que não - ela resmungou. - Acha que vou te pedir em namoro, Christian? Fala sério, eu tenho classe e uma história bem romântica para contar para a minha mãe. Agora me pede logo.
_ Isso que você chama de "uma história romântica", é? Querendo me obrigar a te pedir em namoro - ele rebateu.
_ Então, tá, não estamos namorando e eu não sou sua namorada - ela vociferou. - Mas saiba que assim também eu não quero.
Ela se sentou no chão, prestes a se levantar, mas Christian a puxou de volta, e logo ele tinha o corpo sobre o dela.
_ Voce é muito mandona, sabia? Eu quero você na minha vida, mas você é difícil, garota - ele murmurou contra seu rosto, a impedindo de se mexer.
Ana bufou.
_ E você é controlador, machista, rude, grosseiro e... solteiro - ela acusou.
_ Machista? Isso sim foi ofensivo - ele reclamou.
_ Você também é difícil - ela continuou a falar.
_ E você está apaixonada por mim.
_ E você quer me dar seu sobrenome - ela rebateu, me até Christian percebeu a forma como ela vacilou com aquela sentença.
