EPÍLOGO #1

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Sugestão de música: Please keep loving me - James TW (poooor favor,vejam a tradução dessa música)

-☆-

Alguns meses depois...

Eu vivo pelos finais de semana.

É estranho isso vindo de mim, mas é a minha realidade agora.

Não importa o quão merda a semana foi, a nossa rotina nos sábados e domingos compensa todo o estresse.

Novamente, eu vivo por eles.

Tomamos café juntos, fazemos um passeio e almoçamos fora. As noites de sábado são destinadas aos nossos amigos ou programas de adulto (onde não tenha nenhum animal que fale ou cante) e os domingos para a família.

Sinceramente, eu acho que nos vemos até demais. Não há um dia da semana que eu não veja Anil. Hande e Ipek parecem não saber que é possível uma respirar sem a outra. Caner começou a trabalhar na construção da sede de uma das empresas da holding e como Gamze está a poucas semanas de ganhar Mavi, ela fica na minha casa enquanto o marido está trabalhando.

Mas eu não mudaria nada.

É por isso que trabalhar no sábado de manhã me tira do sério. Eu ainda estou em casa, não foi necessário ir para a empresa. Ainda assim, não consegui parar de reclamar nas últimas três horas. Estou tão desconcentrado que ainda não consegui entender qual o problema que Anil disse que tínhamos.

Escuto Hande e Ayla rindo em algum lugar da casa e então, Save the last dance for me começa a tocar e, como mágica, minha mente volta alguns meses no nosso casamento.

Meu celular toca e vejo que é uma mensagem de Hande, estou sorrindo antes mesmo de abrir.

O que está fazendo? Ela pergunta.

Depende... Respondo, já tenho experiência suficiente para saber que é uma pergunta capiciosa.

Preciso de um favor, pode vir no quarto da Ayla?

Saio do escritório e subo as escadas, mas para a minha surpresa nenhuma das duas está ali.

-Hande? – Eu a chamo no momento que vejo um post it rosa na cabeceira da nova cama de Ayla.

Pego o pedaço de papel e está escrito no centro o número 1 e, mais no final, com as letras menores indicando que eu vá até o quarto de pintar de Hande.

Eu desço correndo, curioso para entender onde isso irá parar.

No centro de um quadro em branco, apoiado em um cavalete está outro post it, azul. Dessa vez com o número 2 e apontando a sala de televisão.

Vou até lá, ainda com os dois papeis na mão. Colado na televisão, o terceiro post it amarelo com o número 3 e dessa vez, para o jardim.

Assim que eu abro a porta de correr, vejo Hande sentada na grama observando Ayla tentar pegar algumas bolhas de sabão no ar que ela está fazendo.

Ayla sorri assim que me vê. Perdendo o interesse nas bolhas, ela vem correndo para mim, eu me abaixo e a pego no colo. Hande nos observa com um sorriso no rosto até chegarmos aonde ela está.

Coloco Ayla no chão novamente e me sento ao seu lado.

-Oi, linda. – Eu beijo seu ombro.

-Você se lembra a primeira vez que estivemos aqui? – Ela pergunta, antes mesmo que eu tenha a chance de falar sobre os posts its.

Someone to youOnde histórias criam vida. Descubra agora