A boate estava muito cheia. Tive dificuldade de passar por algumas pessoas, e por outras que me fizeram parar pra pedir uma foto, eu tive dificuldades em negar.
Eu não tinha problemas em tirar fotos com pessoas que achavam que eram meus fãs. Bom, porque eles deveriam ser fãs se eu não fazia absolutamente nada pra isso? No entanto eu só coloquei um sorriso no rosto, fiz a foto e continuei atravessando o mar de pessoas.
Depois de tanto rodar, eu encontrei com Reed sentado no bar. Eu deveria ter pensando em ir ali primeiro.
Eu finalmente sentei ao lado dele, permaneci olhando pra frente o imitando.
— Ok, Reed, o que aconteceu com você? — perguntei.
— Você não deveria ter vindo atrás de mim sozinha.
— E você não deveria ter vindo sem me chamar. — peguei a mão dele, e ele virou a palma para entrelaçar os nossos dedos.
— Você estava dançando com East.
— E você ficou zangado com isso?
Percebi que ele engoliu em seco, sua postura quase perdeu o equilíbrio. Mas Reed voltou ao normal e olhou pra mim, sorrindo.
— Não. Eu só não queria atrapalhar, já que você pareceu incomodada por eu ter recusado por você.
— Eu só queria dançar e você estava muito ocupado em ficar emburrado.
— Quer dançar comigo? Se é isso, você sabe que pode me pedir o que quiser.
— Eu não sei se você está exatamente com esse clima para festas.
Reed abriu um sorriso ainda maior, agarrou a minha mão sobre o balcão do bar, e me conduziu até a pista de dança que para o meu azar e o dele ou então sorte, estava começando a tocar uma música Fire on Fire, que exigia que ficássemos muito próximos.
Reed agarrou a minha cintura me trazendo muito mais para perto, eu inalei seu cheiro de sândalo, minhas pernas tremeram e por pouco eu não desmanchei em seus braços.
Talvez eu estivesse ficando louca, mas sentia uma nova faísca entre nós dois, no eletrizante toque dele, no deslizar de seus dedos pelo meu braço.
— Ei, você gosta do Easton?
A pergunta dele me fez dar uma risada. Acho que ninguém que conhecesse o Easton de verdade, teria interesse romântico nele.
Não que ele não fosse uma boa pessoa, mas romanticamente nunca foi o tipo de cara que tinha alguma coisa a oferecer. E eu já deixei minha opinião sobre isso muito bem claro, várias vezes.
Ainda assim neguei balançando a cabeça.
— Ele flerta com todo mundo.
— Com você também. Acha que eu nunca ouvi?