Finalmente comecei a fazer as minhas malas embora eu estivesse disposta a não levar tanta roupa, e deixar pra comprar coisas em Nova York.
Mas era apenas roupas e pertences pessoais, já que o apartamento que Brooke e eu dividiríamos já estava mobiliado. Mas eu não contaria apenas com isso, havia traçado um bom plano que eu contava que desse certo.
Em certa parte estava tudo perfeito para a mudança nos próximos dias. Meus pais me apoiaram totalmente com isso, e Ann até disse que achava que eu demoraria mais a reconhecer que estava sendo precipitada sobre a faculdade e ciências.
Eu dobrei uma grande quantidade das minhas roupas, e sentada no chão eu as organizei dentro de uma mala grande. O som batendo na minha porta me distraiu, levantei a cabeça olhando para a madeira branca.
— Pode entrar, exceto se for o Deacon.
É que ele esteve me sondando a semana inteira pra saber como Brooke estava indo en Nova York, e estava ficando frustrante que ele não entendesse a frase: “ela me pediu pra eu não falar sobre ela pra você.”
Eu até poderia passar por cima do que ela me pediu, mas eu deveria ser leal a minha prima apesar de ele ser meu amigo. Ela ainda estava a frente.
Mas a porta abriu devagar, e não era Deacon, mas Reed apareceu um pouco acuado.
— E eu, posso entrar?
— Claro.
Ele abriu mais a porta, e depois quando entrou fechou pra trás de si.
Reed olhou para a bagunça no meu quarto e algumas malas espalhadas.
— Você vai viajar?
Eu respirei fundo, não havia me esquecido que tinha dois anúncios a fazer. Só precisava considerar qual.
No entanto eu não me via num mundo em que eu diria a ele que ele poderia ou não ser pai.
Eu respirei fundo, acenando com a cabeça pra que ele sentasse na minha frente, e ele fez, encostando na cama.
— Eu decidi que a faculdade não é pra mim.
— Pelo que aconteceu? Você não deveria deixar Wyatt controlar a sua vida, Aria.
— Não é isso. Você sabe, eu abri meu Instagram por esse motivo, há alguns dias. É só que.... Eu estava naquele momento de merda, então tirei as fotos pra Teen Vogue e me senti viva, entende? Eu quero ser como a minha mãe, e meio que me orgulho disso.
— Bom, sempre dissemos a você que esse era o seu destino, mas você é um pouco cabeça dura. — ele disse, apertando meu pé, parado ao seu lado.
Não era mentira. Reed sempre achou que era uma loucura quando eu disse a ele que tomei uma decisão importante de não ser uma pessoa pública.