Eu considerava Nova York a minha cidade preferida, apesar da carga que vinha com ela. E essa carga eu diria o excesso de pessoas, paparazzis e um pouco da exposição.
Eu gostava de andar por ela, estava com a mente aberta para isso, e também tinha o fato de que eu não queria passar muitas horas no trânsito pra chegar ao Sarabeth’s. Eu estava faminta e perder tempo no trânsito iria me deixar de mal humor e eu estava de bom humor quando arrastei Reed de casa.
Continuei de bom humor mesmo depois de ter sido fotografada na primeira rua que atravessei e em todas elas até chegar ao restaurante.
Contando que eles não invadissem o meu espaço pessoal e nem me obrigasse a interagir com eles, umas fotinhas não iriam estragar o meu dia.
Nem de Reed que deu uma risada.
— Estou impressionado que não vi você levantar o dedo do meio nenhuma vez sequer.
— Eles vão tirar de qualquer forma. Sabia que dão dinheiro a eles pra ter essa foto? Essas pessoas devem estar muito infelizes se pagam por me ver andando na rua. Sinceramente eu não sei o porque eles me assediam tanto quando estou aqui.
— Porque você os evita como pragas. Isso desperta curiosidade.
— Eu não sou a celebridade, meus pais são.
Reed suspirou, sabendo que não deveria dizer que isso me fazia uma celebridade por tabela. Ainda não era a questão.
Meus pais não deveriam precisar contratar alguém pra andar atrás de mim quando eu estava na cidade. Quando eu estava com Reed não era preciso, no entanto, quando Brooke e eu estávamos em Nova York, foi preciso alguém grudar na gente por todo o fim de semana.
Era mais seguro e foi uma exigência da minha mãe.
Porque eu moraria em Nova York se eu precisava contar sempre com a proteção de alguém pra acabar sendo atacada?
Nós entramos no restaurante, uma mulher se apressou em nos atender com o sorriso simpático.
— Vocês tem reserva?
— Não, mas.... — pressionei meus lábios um no outro — Droga, eu esqueci que vocês trabalham com reserva. É que eu venho sempre com a minha mãe e ela nunca tem reserva.
— Espera.... Você é filha da Ann Haken, não é?
Eu odiava ser reconhecida e associada a ela, mas parecia que agora ser filha da minha mãe iria salvar o meu almoço.
Eu coloquei um sorriso no rosto e assenti.
— Sim. Aria Longford.
— Nós temos uma mesa. Mas ela é externa.
— Eu com muita fome pra fazer exigências sobre lugar qual eu devo sentar ou não.
— Ótimo. — um sorriso espalhou no rosto dela — Me acompanhem.