vinte e três

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Eu considerava Nova York a minha cidade preferida, apesar da carga que vinha com ela

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Eu considerava Nova York a minha cidade preferida, apesar da carga que vinha com ela. E essa carga eu diria o excesso de pessoas, paparazzis e um pouco da exposição.

Eu gostava de andar por ela, estava com a mente aberta para isso, e também tinha o fato de que eu não queria passar muitas horas no trânsito pra chegar ao Sarabeth’s. Eu estava faminta e perder tempo no trânsito iria me deixar de mal humor e eu estava de bom humor quando arrastei Reed de casa.

Continuei de bom humor mesmo depois de ter sido fotografada na primeira rua que atravessei e em todas elas até chegar ao restaurante.

Contando que eles não invadissem o meu espaço pessoal e nem me obrigasse a interagir com eles, umas fotinhas não iriam estragar o meu dia.

Nem de Reed que deu uma risada.

— Estou impressionado que não vi você levantar o dedo do meio nenhuma vez sequer.

— Eles vão tirar de qualquer forma. Sabia que dão dinheiro a eles pra ter essa foto? Essas pessoas devem estar muito infelizes se pagam por me ver andando na rua. Sinceramente eu não sei o porque eles me assediam tanto quando estou aqui.

— Porque você os evita como pragas. Isso desperta curiosidade.

— Eu não sou a celebridade, meus pais são.

Reed suspirou, sabendo que não deveria dizer que isso me fazia uma celebridade por tabela. Ainda não era a questão.

Meus pais não deveriam precisar contratar alguém pra andar atrás de mim quando eu estava na cidade. Quando eu estava com Reed não era preciso, no entanto, quando Brooke e eu estávamos em Nova York, foi preciso alguém grudar na gente por todo o fim de semana.

Era mais seguro e foi uma exigência da minha mãe.

Porque eu moraria em Nova York se eu precisava contar sempre com a proteção de alguém pra acabar sendo atacada?

Nós entramos no restaurante, uma mulher se apressou em nos atender com o sorriso simpático.

— Vocês tem reserva?

— Não, mas.... — pressionei meus lábios um no outro — Droga, eu esqueci que vocês trabalham com reserva. É que eu venho sempre com a minha mãe e ela nunca tem reserva.

— Espera.... Você é filha da Ann Haken, não é?

Eu odiava ser reconhecida e associada a ela, mas parecia que agora ser filha da minha mãe iria salvar o meu almoço.

Eu coloquei um sorriso no rosto e assenti.

— Sim. Aria Longford.

— Nós temos uma mesa. Mas ela é externa.

— Eu com muita fome pra fazer exigências sobre lugar qual eu devo sentar ou não.

— Ótimo. — um sorriso espalhou no rosto dela — Me acompanhem.

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