Epílogo

125 8 0
                                    

Dezembro de 1853

Georgiana estava terminando de fechar o último baú com suas coisas na residência dos Brougham. Sua casa havia ficado pronta e ela e Nicholas finalmente poderiam viver a sós e aproveitar todos os benefícios de se estarem casados.

Apesar de estarem felizes e casados há um ano, ter que viver na casa dos pais de Nicholas enquanto esperava o seu próprio lar ficar pronto não era a melhor das experiências. Por conta do tempo que Nicholas tinha ficado preso e com todas as dúvidas se ele iria ou não sair vivo daquilo, a construção havia parado, só retornando quando conseguiram obter o perdão real. E enquanto o lar deles não ficava pronto, estavam na casa dos pais de Nicholas. Tinham passado alguns meses viajando para a Irlanda também, para poderem evitar um pouco a intromissão dos pais, mas não podiam fugir eternamente e acabaram voltando para Gloucestershire.

Era muito grata por toda a hospitalidade que havia recebido, mas estar morando ali não ajudava muito a sua vida de casados. Os encontros acabavam tendo que ser escondidos e tinham que se controlar no barulho durante a noite, para não acordarem seus pais. Não conseguia pensar em nada mais constrangedor do que interromper o sono deles porque estava no auge da paixão...o que já havia acontecido algumas vezes, e cujo constrangimento no dia seguinte ela não gostaria de repetir, nunca mais. E agora estava livre disso. A casa estava pronta e para comemorarem a nova liberdade, haviam decidido comemorar o natal na nova casa. Haviam convidado os familiares mais próximos, os amigos de Nicholas e as amigas de Georgie do jornal. Seria um evento no mínimo peculiar. E depois que a semana de festas acabasse... Georgie riu maliciosamente, teria seu marido para ela durante todas as horas do dia. Provavelmente voltariam a viver nus pela casa...

Nicholas e Georgiana param na soleira da casa nova e admiram a fachada. Não era uma mansão, mas era bem espaçosa e seus cômodos, amplos e bem distribuídos. Teriam quartos suficientes para todos os amigos de Nicholas, assim como as amigas de Georgiana. Aquele seria um evento interessante.

— Mesmo estando um ano atrasados... Vamos seguir o costume. — diz Nicholas.

Georgiana levanta uma sobrancelha, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, Nick a pega no colo e a atravessa o limiar da porta.

— Bem vinda à nossa casa, sra. Brougham. Ele se inclina e beija os lábios da esposa. — Agora... Estava pensando... — Começa maliciosamente e instantes depois a porta da sala de estar era fechada com violência.

— Nós somos péssimos — diz Nicholas passando os dedos pelos cabelos sedosos da esposa — Não sei porque insistimos nisso.

Era manhã de véspera de Natal e logo os convidados começariam a chegar.

Georgiana tinha se encarregado pessoalmente de fazer os arranjos para as festividades, e Nicholas se prestava ao papel de ajudante. Mas a atividade não tinha sido como o esperado. Haviam flores espalhadas pelo escritório de Georgie, algumas folhas estavam no cabelo de Nick e nenhum arranjo estava pronto. Georgiana ri e se estica languidamente.

— Temos que parar de trabalhar em dupla então.

— Jamais — ele rola e fica por cima dela.

A posição deixava sua masculinidade encaixada na entrada de sua esposa. Ele se insinua, arrancando um gemido de Georgie.

— Acho que somos uma dupla fantástica.

— Hum... — ela geme de novo e Nicholas beija um dos seios expostos.

— Sinceramente... Acho que... Os arranjos... Ficaram... Ótimos — diz entre lambidas longas no mamilo rígido — Não concorda?

— Ah! S-sim.

𝙊 𝙢𝙞𝙨𝙩é𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙤 𝙞𝙣𝙜𝙡ê𝙨Onde histórias criam vida. Descubra agora