Tudo não passa de um negócio

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Olá, meus amores estou de volta com mais um capítulo para vocês! Obrigada por cada comentário, por cada um que tira tempo para dizer o que achou do capítulo. Para quem escreve é muito importante saber o que os leitores estão achando por mais que a proporção de quem lê e comenta é muito grande, então quem puder sempre comentar e compartilhar é importante.

Vamos lá para o capítulo, espero que gostem e se divirtam. Desculpa qualquer erro e boa leitura!

Ps: Capítulo contém violência.

Pov Camila


" Ser uma marginal foi uma escolha poética..."


Dizer sim pra Lauren sobre a minha submissão não foi uma escolha difícil, muito pelo contrário, meu corpo queria e depois de tudo que eu experimentei com ela, eu simplesmente me deixei levar pelos meus desejos e vontades, eu queria só o pensamento de fazer as vontades dela me deixavam excitada no dia seguinte após nossa sessão.

Segundo a Normani aquilo era normal, iria ficar cada vez mais comum esse sentimento de deixá-la feliz, porque se ela fica feliz eu fico feliz, eu já tinha entendido essa parte, a outra parte eu tinha que ir aprendendo na prática, eu queria testar os meus limites e eu tenho certeza de que a Lauren vai me levar até ele, seja o limite do prazer até o limite da dor.

— Camila — levantei a cabeça e vi meu irmão me olhando com uma sobrancelha levantada — Está tão distraída — ele disse e se sentou ao meu lado no sofá.

Estávamos em casa, era tarde de sexta feira e durante essa madrugada eu iria matar as pessoas que estavam roubando a nossa família, normalmente isso fica com o Luc mas meu pai deu para mim essa oportunidade.

— Apenas estou pensando em hoje - falei para ele mentindo.

Luc me olhou com um sorriso, ele tinha olhos castanhos como os meus, cabelos bem cortados penteados com gel para o lado, uma bonita barba bem-feita no rosto e estava impecável no seu terno preto, ele era alto e um pouco forte.

— Está nervosa? — perguntou, revirei os olhos.

— Ele não vai ser o meu primeiro Luc, eu estou mais do que pronta - falei para ele, que ainda me olhava sorrindo.

— Eu sei Camila, você é boa com uma arma na mão por mais que não use com frequência. Sei que vai fazer o trabalho, mas não precisa bancar a durona para mim — ele disse.

Revirei os olhos dei um pequeno tapa na sua coxa fazendo ele sorrir mais.

— Não fique com medo do papai dar a liderança para mim no futuro — falei e pisquei para ele ficando em pé.

Luc fez uma careta me fazendo rir, subi para o meu quarto e peguei minha arma dentro da gaveta ao lado da minha cama, ela era prateada, ganhei quando eu completei 18 anos do meu pai, matei pela primeira vez com ela aos 19 anos a primeira pessoa foi em uma troca de tiros aqui em Miami, eu não me lembro bem do rosto dele, foi rápido em uma boate, estava escuro, era eu ou ele.

Eu ainda não tinha matado pessoas o suficiente para esquecer quantas já foram, eu tinha 14 homicídios nas minhas costas, para muitas pessoas eram muitos eu tinha só 21 anos, mas com essa idade meu irmão já tinha matado o dobro.

Posso dizer que não sinto remorso por nenhuma dessas mortes, as pessoas que morreram mereciam, não eram pessoas boas eram bandidos, ladrões, assassinos e cafetões, eles mereciam morrer, para falar a verdade eu também não era uma pessoa boa, se um dia eu morrer através de uma bala eu provavelmente vou merecer, eu era uma assassina assim como eles.

Submissa ( Lauren gip) Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora