Capítulo 11

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Me desculpem, mas mudei a sequência dos nomes nos capítulo porque eu fiquei agoniada com o quase texto que ficou " Decimo primeiro capítulo", ave maria, um texto. 


Abner Lucca


Eu estava a pouco de avançar nele, o infeliz estava com a mão na cintura dela com um sorriso de vitorioso, a infeliz ainda estava com um vestido totalmente indecente pra ir pra uma faculdade. Eu vou ter prazer em quebrar os dentes desse moleque, nessa hora agradeço a Deus por ter deixado minha arma no carro, mesmo que eu tenha homens por perto fazendo minha segurança costumo andar armado, mas quero mesmo é quebrar a cara dele com minhas próprias mãos.

- Podem ir parando..- Ela disse se pondo no nosso meio. Eu não desviei o olhar dele. - Abner, depois conversamos.- Olhei pra ela. Não acredito que ela vai com ele.

- Tu vai com ele, Lavínia ? - olhei pra ela com frieza.

- Sim. E depois conversamos. - Dei uma ultima olhada pro infeliz pra marcar bem o rosto dele. Ainda vou me esbarrar com esse ai.

- Tu que sabe. - olhei pra minha cunhada que estava caladinha com os braços cruzados.- Bora, Lisandra. - Dei as costas e sai de lá.

Infeliz,menina desgraçada do caralho! Me deixou com cara de taxo na frente daquele filha da puta que ficou todo feliz por ter ganho essa. Eu não sou de tá atrás de mulher, não preciso disso. Se ela quer jogar esse jogo vai ter que ficar sozinha em campo. Tô fora.


Lavínia Brandão


Acho que nunca levei uma encarada tão fria como a do Abner, ele deu as costas e saiu de lá muito puto. Mas o que ele quer ? o infeliz é casado.

O Sergio deixou eu e a Cat em casa, a Catarina subiu na frente e eu fiquei no carro com ele.

- Quem era aquele cara? - ainda mais meu marido agora.

- Um cara que eu fiquei.

- O que ele queria? 

- oxe, nada demais Sergio. Algum problema?

- Não gostei dele. 

- Deu pra notar. - respirei fundo.- Obrigada pela carona. 

- De nada.. - ele se aproximou pra me beijar, até beijei ele, mas não passou de um beijo.

Me despedi dele e entrei em casa.

- Você tá podendo hein, dois gatões desses querendo mijar em você?

- Olha, você pare. Viu só aquele filha de uma mãe do Abner ? Todo cheio de razão ? Vindo com papinho que quem quer conversar ? que raiva.

- Vi a olhada que ele te deu e como ele quis te tirar dos braços do Sergio.- riu.

- Era só o que me faltava

- Você ficou com ele ?

- Dei um beijinho, mas estou tão sem cabeça.

- Não vejo a hora de tirar essa maldita habilitação.- a Cat disse

- Eu quem o diga.

Após jantarmos nos entramos no quarto, fiz umas coisas da faculdade e fui dormir.

O resto da semana passou muito rápido, passei a semana em casa estudando umas coisas da faculdade e hoje é sábado. A Yara tinha chamado pra ir pra esse baile no morro, iriamos com a Bruna, Cat eu e ela. 

A Yara pediu pra eu não ir vestida como uma riquinha, levei pro lado pessoal, mas ok. Após passar um tempo olhando no closet. 

Coloquei um corset de tule branco com uns brilhos, um short jeans cintura alta desfiado, um saltinho não muito alto que amarrar na perna na cor rosa e uma bolsa. Deixei meus cabelos soltos e ondulados, fiz uma make básiquinha e sai. 

Encontrei com as meninas na sala, ambas estavam de short como eu. Cat estava com um body cavado brilhoso e um saltinho, a Yara com um top de renda e um tênis e a Bruna com uma cropped de amarração e uma sai da mesma cor. 

Saímos de lá de uber, depois de moto táxi. Quando chegamos era um pouco diferente de como eu imaginava, mas tudo bem.

- Ainda tá cedo, vamos aproveitar pra beber.

- Tô doida pra ficar doida. - Yara disse.

Começamos a beber whisky com água de coco, depois de uma hora já estávamos suadas e loketas dançando no meio de todos aquelas homens. Até cheguei a ver alguns homens armados, supreendentemente foi até excitante. Uns marginalzinhos até bonito, vei! Deveria ser um crime eles serem gostosinhos. E por incrível que pareça os mais feios são os mais atrevidos.

- Essa eu fiz pra ela que é viciada em piru.. - Yara cantou com a mão no joelho descendo até o chão.

Eu estava bebendo minha bebidinha olhando dois marginais com sorriso lindo, cabelo na régua e com luzes, uns cordões e sem camisa fazendo uns passinhos.

- É bom que esses boys sejam solteiros. - a Bruna disse me cutucando.

- Achei o máximo essa sincronia.- disse olhando pra minha amiga

- Só você mesmo. - rimos. 

- Vai amiga.. - me cutucou.- Piranha viciada em piru gulo, gulo.- Tentei acompanhar minha amiga com a bolsa debaixo do braço e o copo na mão. Funk nunca foi algo que eu soubesse dançar bem, mas eu tento. Joguei o cabelo pro lado e desci até o chão com a Cat, quando levantei o olhar parecia que estava vendo miragem.

- Abner? 


Abner Lucca


Passei a semana na maior correria que mal consegui pensar em nada, quando chegou o FDS chegou o dia de matar a saudade do meu morrão. Hoje é dia de baile e nada me abala. 

- E ai, veio matar a saudade do morro ? - O PK disse, ele é o braço direito do meu irmão.

- É né, nem só de asfalto vive um homem. 

- É isso ai, aqui tá daquele pique hoje. 

- Diz tu meu manin. - meu irmão chegou com sorriso, tocou minha mão e me abraçou de lado. 

Meu irmão optou por ficar no morro, por mais que eu ache que ele não deveria se expor dessa maneira eu respeitei sua vontade. 

- Oi cunhadin. - Lia me abraçou.

- Cadê o andré? - meu irmão perguntou.

- Ficou na boate esse fim de semana, não estamos podendo dar bobeira. 

- É isso ai. - Meu irmão me entregou um copo e eu bebi sentindo o gosto do whisky descer queimando. Ficamos bebendo e trocando uma ideia lá, agradeci a Deus por a irmã da Lia não tá lá. Estava olhando o baile de cima do camarote do meu irmão, bebendo de boa e vendo qual iria ter a sorte de cair na minha cama hoje. 

- Oxe.. Será que eu tô vendo coisa ou ali é as meninas da faculdade.- a Lia disse, olhei pra onde ela disse e meu olhar logo se encontrou com o da bandida. 

-  Tá de brincadeira. - disse mais pra mim.

- Abner, ela não pode saber do seu irmão. 

- Porra, não mesmo.- disse puto. Ela estava muito gostosa, quando o olhar dela encontrou com o meu ela parou de dançar e os cabelos dela caíram o pouco por seu corpo.-

A pilantra é tão gata e não da conta do tanto de urubu que tá ali só pra esperar uma bobeira dela. Essa menina é um perigo. Que diabo uma filha do terror dos tribunais tá fazendo aqui? Essa doida não mede os perigos de nada. 


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