Capítulo 45

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Abner Lucca

- tu tá ficando louco ? - o Lúcifer entrou na sala gritando.

Estávamos apenas eu, MT, André e LL.

- Não entendi? - me fiz de louco.

- tu pegou minha mulher por que, caralho?

- eu quem te perguntou, pegou minha mulher por que ? Mandei tu ficar longe dela Lucifer.

- a Amália ta grávida, porra!

- pensasse nisso antes.

- É teu irmão! - ele disse indignado.

- pode ser até tu. Cadê a minha mulher, Lucifer.- perguntei ainda posturado e calmo.

- ela é boa pros negócios.- sorri sem humor vendo esse filha da puta que nem nega que pegou ela.

Perdi minha cabeça e quando eu vi já tava socando a cara dele sem pena, queria poder matar ele de tanta porrada. Nessa hora não tô nem aí se esse pau no cu é meu pai.

- minha mulher não é negócio, ela não Lucifer.. ela não.. - disse sem paciência.

- eu sabia que você tava envolvido emocionalmente por ela, no nosso meio emoção não combina não.. olha teu irmão.- apontou pro MT que não perdeu tempo de macetar ele na porrada.. Quando os seguranças iam se meter eu proibi só com olhar. Tem tempo que meu irmão merece acabar com ele.

Olhei pro nosso pai no chão revirando de dor com a respiração irregular, gemendo de dor.

- vou te perguntar só uma vez na boa.- disse chegando perto dele.- pra onde tu mandou ela ?

- pro inferno..- ele disse gemendo de dor. Sorri sem humor balançando a cabeça.-

- Manda trazer..- disse pro Luiz, que é um dos meus melhores seguranças. Ele saiu.

- lembre-se, foi você quem quis ir por esse lado.- me levantei.

- seu infeliz, sou teu pai..

- tô ligado.- disse sem paciência alguma.

Quanto mais demoro, mais em perigo ela tá, já faz 5 horas desde que levaram ela e na minha cabeça só passa coisas ruins.

Logo o Luiz entrou com a Amália que chorava copiosamente, ela começou a gritar quando viu meu pai no chão sangrando, ele levantou rápido.

- Abner, não.. - disse sem crer

- tu não gosta de mexer com a mulher dos outros? Bora ver como tu funciona mexendo com a tua..

Na minha cabeça agora pouco me fodia quem era ela e como ela estava, eu só queria atingir ele pra saber o local exato da Lavínia.. sei tudo que ela pode tá passando.

Dei taquei a madeira nas coxas dela pela parte de trás fazendo ela cair de joelho chorando.

- SEU DESGRAÇADO...- meu pai gritou.

Lavínia Brandao.

Após levar alguns chutes e ser chamada por todo nome possível, até não me atingiu, não foram os primeiros da noite a me derrubarem.

O homem baixinho me amarrou em uma cama com os braços e as pernas abertas, eu chorava tentando me soltar.. eu estava só de calcinha e me se sentia tão suja.

- humm.. do jeito que eu queria..- o Homem velho entrou na sala e ficou me olhando com cara de psicopata. - gostosa..- ele passou a não por meus seios e subiu até meu pescoço me apertando com muita força.- sem me dar trabalho, putinha.. eu paguei caro por você e eu vou ter a hora e quando eu quiser.. - ele me deu um tapa no ouvido me fazendo com que minha cabeça rodasse e começasse um zumbido horrível. Senti ele subir encima de mim tentando me beijar eu fiquei me debatendo toda gritando até que senti ele me dar mais um soco puxando meu cabelos me batendo contra a cama.. até que ouvimos um baralho, só assim ele parou de me agredir e saiu apressado do quarto e eu fiquei sentindo meu corpo todo dolorido e completamente exposta, não conseguia enxergar direito por conta das lágrimas e meu olho logo inchou, eu me remexia na cama tentando me soltar.

Até que eu senti um corpo por cima de mim, mas não era o velho asqueroso, não pelo cheiro insuportável de tabaco que ele tinha.

- impossível olhar uma coisinha dessas e não quero.. vou aproveitar que o chefe ficou ocupado pra saber se a putinha nova dele vale o dinheiro todo mesmo.. e você vai ficar caladinha, combinado ? - eu chorava baixinho.
Nao sei o que diz pra merecer isso, não quero isso..

- por favor.. não faz isso..- murmurei chorando muito.

- assim não. - senti ele tampar meu rosto com um travesseiro que tinha no chão. Suas mãos entraram dentro da minha calcinha arrancando ela do meu corpo e pude sentir seu dedo entrar em mim me machucando muito, eu já não conseguia respirar por ele tá pressionando o travesseiro com tanta força.- apertada.. o filha da puta sabe escolher as putinhas.-  sentia tanto nojo, que eu só queria morrer. Fechei os olhos com força e decidi tentar de parar lutar tentando para de respirar mesmo..


Abner Lucca

Bastou duas pauladas na mulher dele pra ele abrir o bico de onde ela tava, não demorei pra correr até lá com minha galera.

Cada vez que eu chegava mais perto eu sentia meu corpo entrando em estado automático, corri até a casa que ela estaria e fui entrando atirando em tudo. Dei a ordem pra derrubar todo mundo que estivesse la, excerto as mulheres.

Todas elas se abaixaram gritando no chão e chorando, alguns homens começaram a correr, mas já foram derrubados antes mesmo de passarem pela porta.. até que eu encontrei o Juarez, um dos compradores do meu pai, um homem baixinho que é igual o próprio demônio. Cheguei próximo a ele que já levantou a mão em sinal de rendição e começou a pedir calma em italiano, já desci o murro dele.

- cadê ela ? - ele fez que não sabia ainda com medo.- CADÊ MINHA MULHER ? - disse calmamente encarando ele

- que mulher ? Não estou sabendo..

- que o Lucifer trouxe.. fala logo pra ter uma boa morte

- eu não sabia que ela era sua mulher..

- agora sabe.. cadê ela? - disse com sangue no olho

- no quarto 610..- joguei ele no chão.- O Francisco comprou ela..

- tu vai se arrepender de ter encostado nela.. reza pra minha mulher tá bem, senão tu vai sentir o que é um cabo com prego entrando no teu cu.- joguei ele no chão

- que isso..- antes dele falar dei um pisão forte no rosto dele fazendo com que ele apagasse.

- aquele ali quero que vocês guardem e levem pra sala de tortura. - disse pro JC que assentiu arrastando ele.

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