Lavínia Brandão
- esse filha da puta tá falando comigo ? - Abner quis avançar mas eu fiquei na frente dele.- Como é seu cuzão ? - ele gritou com Sérgio.
- isso aí! Essa daí ficava sentando pra mim e pra ti e tu ainda anda de mãos dadas.. muito otario! - fiquei abismada.
- você tá ficando louco ? Nunca transei com você.. o que você ta fazendo ? - perguntei incrédula
- tu é muito é sonsa caralho. - ele gritou e o Abner me empurrou pro lado.
Os seguranças já fizeram uma rodinha entre nós, as meninas vieram pro meu lado e os meninos ficaram tudo pronto pra tirar suas armas. O Sérgio só pode tá muito drogada, ele vai ser metralhado aqui.
- você tá louco ? O que aconteceu ? - perguntei sem entender.
- tu dizia que gostava de mim.. que ele era teu amigo.- arregalei os olhos.- que queria ficar comigo.
- meu Deus, que fanfiqueiro do caralho.- disse.
- tu é uma puta, tu dizia que era minha..- Escutei um disparo do meu lado que me fez tomar um baita susto. Quem tava na área vip parou pra olhar, e poucas pessoas lá embaixo notaram, mas ele estava cercado de seguranças do Abner. Vi que o tiro foi no ombro dele que caiu com o impacto, Abner quis passar por mim mas segurei ele.
- não faz isso..- pedi em um sussurro ainda assustada, o abner deu um sorriso amargo.
- Tu vai defender esse filha da puta de novo? - ele aproximou bem o rosto dele do meu me encarando.
- não quero que se prejudique...- murmurei.
- mentira! Ele tava certo então, tu era dele ? - ele disse com a voz carregada de ódio.- tu fez isso Lavínia, tu transou com esse filha da puta? Tu gosta dele, porra ? - eu engoli a vontade de chorar.
- Não Abner, eu nunca fiz isso.
- por que ele tá falando ? Por que tu tá defendendo ele ?
- só vamos sair daqui...- pedi baixo segurando o choro.
- eu vou terminar de fazer o que eu comecei.- disse frio.- Já me segurei demais pra esse filha da puta.. mas vou fazer do meu jeito.- ele dizia me encarando.- JC tira esse pela saco daqui, já eu chego lá. - olhou pra um cara que saiu arrastando o Sérgio que ainda tentou relutar, mas bateram com resolver na cabeça dele e ele desmaiou.
O pior de tudo ? Todo mundo via e não faziam nada, quando o abner levantou a cabeça todos começaram a olhar pra frente como se uma pessoa não tivesse sido baleada ali e eu não tivesse sido humilhada.
Ele foi sair e eu entrei na frente dele.
- Por favor, não vai.. - segurei a camisa dele pra ele me olhar, mas ele tava com uma expressão que eu nunca vi, pior no dia da faculdade quando eu deixei ele lá plantado e fui embora com Sérgio.
- ele é tão importante pra tu assim ? - eu neguei já sentindo as lágrimas rolaram.-
- não, é que..- ele me interrompeu.
- é que tu gosta de ter dois otarios amadeirando o teu ego, né ? Tu gosta dessa porra desse teu joguinho sujo..- a voz dele tava carregada de desdém.- pagava de uma coisa comigo e tava dando pra ele, por isso tu sempre defendeu ele..- olhei ao redor e agradeci a Deus por a música tá alta e ele tá falando só pra mim ouvir, de longe o irmã dele olhava e o André tava mais perto, Mt fez final pedindo pra eu ter calma.
- Abner..- pedi baixinho fechando o olho sentindo as lágrimas quentes derramar pelo meu rosto.
- tu fica nesse teu jogo de ser inconsequente, vivendo tudo de uma vez só e fazendo merda.. tu não tá com qualquer cara não, caralho.. tu não vale porra nenhuma..- o André tocou o ombro dele.
- Irmão, se acalma pra não falar besteira e se arrepender. - o abner continuou me encarando.- tu tá descontando a raiva nela, aquele filha da puta queria isso.- o abner balançou a cabeça.
- sai da minha frente.- reuni minhas forças e vergonha na cara.
- com todo prazer, quer fazer essas merdas você faz..- cheguei próximo ao rosto dele.- agora você me.esqueça..- disse calmamente olhando pros seus olhos.- se tem alguém que não vale nada aqui, esse alguém é você.. quer ir la? Matar ele ? Vá, só não quero ser testemunha disso.- empurrei ele de lado e sai de lá sentindo as lágrimas molhando meu rosto, desci as escadas correndo e entrei no meio da muvuca chorando muito..
Passei por todas as pessoas apertado e fui em direção ao banheiro feminino, mas quando estava bem próximo senti segurarem minha cintura e me abraçarem pelo pescoço colocando um pano no meu rosto, fui sentindo meu corpo apagando aos poucos..
Abner Lucca
Sai de lá depois dela e fui atrás do filha da puta, pedi pra levarem ele pra uma parte isolada que tinha no estacionamento ficava próximo à praia.
Ele tava sentado com os braços amarrados, reclamando de dor.
- solta ele aí, tô afim de ver o que esse pau no cu sabe fazer pra ter coragem de me testar assim..- o JC me olhou desconfiado.- Deixa a arma no ponto, HL que aí qualquer parada tu atira no joelho.. esse vai morrer pela minha mão.- disse carregado de ódio.
- você não pode me matar..- ele abriu um sorriso sacana.
- tu acha mesmo isso ?
- tenho proteção..- olhei ao redor.-
- cadê ? Desamarra logo esse aí, se não quem vai entrar na vala é tu.- disse pro JC que correu pra desamarrar ele, vi ele reclamar de dor no ombro que sangrava.
Ele se levantou e já veio querendo me acertar um murro, desviei e acertei um direto na cara dele que caiu no chão de novo.
Cheguei a sentir meu corpo relaxar mais quando ouvi o primeiro estralar, o nariz já foi.. ele caiu no chão gemendo de dor.
- lavanda.. tu não tava tão cheio de moral lá dentro me desafiando e xingando minha mina?
- Tua ? - ele riu debochado e eu dei outro soco mas agora na barriga dele, em seguida chutei o rosto dele que começou a tossir sem ar.
- agora ? Nem minha e nem tua..- ele disse quando recuperou o ar.- agora ela vai pra onde ela merece.- olhei pra ele que gemeu de dor no chão. Do que caralho esse filha da puta ta falando.
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Intensa
Любовные романыVai, amor, então fala que tu é minha Vamos admitir que nós combina' Nós dois junto' é fogo e gasolina Tu gostou da minha pegada de cria. Após passar uma vida inteira presa por ser filha de um dos maiores advogados do país, ela decide fazer sua facul...