Capítulo 15

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Lavínia Brandão

O encarei ele e levantei, ele resmungou algumas coisas levantando.

- abre essa porta, Abner.- ele se vestiu bem, coloquei a blusa dele e sentei na cama esperando o problema.

- não acredito que me trouxe pra casa da sua mulher.

- não fala o que não sabe, Lavínia.

- que ódio. Resolve isso me tira de problema.

Assim que ele abriu a porta e pude ver um pouco, era a moça irmã da Lia.

- não acredito que você trouxe uma menina pra casa da sua mãe.- ele bufou e coçou a cabeça.

- o que você quer, Luana?

- o baile todo tava comentando que você saiu com outra menina, você sabe que temos uma relação pra zelar.- bufei e comecei a procurar minhas roupas

- O que você tá fazendo ? - a pergunta foi pra mim.

- eu nem deveria tá aqui.- peguei vesti meu short e continuei com a blusa dele, peguei minha cropped, minha bolsa e sandália.

- Luana, você sabe muito bem que uma
Coisa não tem nada a ver com a outra

- não quero ter fama de corna. - ela disse batendo o pé

- não vou me privar de viver por lance que não é meu.

- com licença. - pedi muito puta

- Se aquieta Lavínia, tu não vai sair aqui.

- meu querido, eu tô sobrando aqui

- você tá mesmo.- ele voltou a encarar ela.

- VOCÊ TÁ!- ele disse.-

Passei empurrando os dois e descendo as escadas pisando fundo, mas ainda ouvi ele
Falar.

- eu não tenho nada contigo. - quando chegue na sala dei de cara com a Lia e o MT.

- o que tá rolando ? - MT disse.

- me diz só como sair daqui, por favor. - ele olhou de cima a baixo e olhou pra Lia que só suspirou e balançou a cabeça negativamente. Logo o Abner apareceu e a menina também.

- o que você tá fazendo, lua.- a lia disse decepcionada.

- honrando meu nome.- ela disse

- e se humilhando pro Abner.- ela disse.

- ele trouxe ela pra casa da sua mãe, e ela tá aqui.

- a casa também é dele.- ele disse curto e grosso.

- tava todo mundo comentando que ele saiu com ela.- apontou pra mim.

- gente, esse assunto não é meu, estou indo embora.

- TU NÃO VAI EMBORA! - Abner gritou e eu até me assustei. Ele respirou fundo e continuou- meu irmão, tô tentando te ajudar nessa parada, mas se essa menina continuar atrapalhando minhas coisas tu vai ter que se virar com ela.

- o que tá acontecendo aqui? - apareceu uma mulher de cabelo curto loira. Muito bonita.

- desculpa mãe. Te acordaram.

- só assim pra esbarrar com vocês dois. O que tá acontecendo aqui, ninguém me disse ainda.

- nada! Já tá resolvido.- eu tremia nas bases.-
Vamos subir, Lavínia. Eu te explico melhor

- Tu vai falar pra ela ? - o irmão dele perguntou.

- vou, não vou me prejudicar por essa menina.

- agora me trata assim..- ela choramingou. Tive que soltar uma respiração pesada.

- olha, por hoje já deu, vou subir com a Lavínia e vocês se resolvem.

- Abner..- Lia me interrompeu

- Lavi. Desculpa por minha irmã, eles dois não tem nada, decidimos forjar uma relação entre eles porque a linda aqui se envolveu com pessoas erradas e também queríamos passar o restaurante pro meu nome, mas primeiro colocaríamos no nome dela.. enfim.

- gente, isso não é problema meu, vocês que se entendam. Não é sendo grossa, mas eu não quero essa problema pra minha vida. - virei pro Abner.- vai me deixar em casa ou eu vou ter que ir andando ?

- minha querida, fique! A Luana sempre foi assim.

- até a senhora, dona Lúcia? - Luana disse.

- Luana, você tem que entender que meu filho não quer você.- então ela é mãe deles.

- Anda Lavínia.- ele puxou minha mão e me arrastou escada acima.

Eu estava vermelha de vergonha por toda essa situação constrangedora.

- você me trouxe pra casa da sua mãe, seu louco?

- a casa é nossa.

- ela mora aqui?

- não, mas veio nos visitar. Por isso vim pro morro também, mas não costumo estar aqui.

-você não parece o mesmo com aquelas roupas sociais..

- tenho que me vestir a caráter.- ele tirou sua bermuda e deitou só de cueca.

O homem que eu vejo na minha frente é completamente diferente de todas as versões dele. Completamente à vontade.

Não esta com aquela cara fechada, baixou sua guarda e está aqui todo a vontade deitado comigo só de cueca. O Abner não é bronzeado, na real acho que ele não ver sol, ele tem a pele branquinha, algumas tatuagens escondidas destacando na sua pele, corpo muito bem desenhado..

- vou começar a cobrar. Que tal tirar essa roupa e aproveitar que essa noite eu estou aqui pra ti?

- nossa. Acho que sou uma mulher de sorte.- tirei a blusa dele e pude ver sua cara de safado analisando meus seios, coçou levemente seu queijo e mordeu os lábios. Filha da puta.

- acho que eu ganhei.- ele me abraçou pela cintura me fazendo cair em cima dele.

Ele começou a me beijar com calma mas ainda sim me passava desejo, meus seios nus encostavam em seu peitoral nu também. Era perfeito demais sentir sua pele quente encostando na minha. Paramos só quando nós faltou fôlego. Deitei minha cabeça no seu peitoral enquanto ele alisava minhas costas

- por que você me trouxe aqui?

- era mais perto que te levar pro asfalto, tu poderia me fazer raiva e eu desistir. - revirei os olhos.- o tesao mandou eu te arraste pra cá.

- você é terrível.- disse sorrindo.

- tu é muito birrenta, Lavínia.

- que mentira.

- sério. Tu bate o pé no chão quando eu não quero fazer o que tu quer.

- que mentira.- revirei os olhos.

- tá vendo. - eu sorri.

- amanhã vou te ensinar a viver de verdade ?

- vai me trancar nesse quarto e me alimentar de pau e água ?

- nossa, proposta tentadora.

- fala sério.

- vou te levar em um pagode no morro.

- não quero problema com essa tua esposa de mentirinha.

- Lavi, você tá comigo, não vai ter problema de nada

- engraçado você falar isso.

- por que ?

- você é o próprio problema em pessoa.- ele sorriu.

- imagina meu pai saber que você tirou a inocência da filha dele?

- minha colega. Você já veio na maldade sem inocência nenhuma. - tive que rir- e ele que vai adorar, teu pai me adora.

- minha nossa, quando ele souber.

- ele não vai saber. Além do mais, ele me acha o cara ideal pra você.

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