Capítulo 38

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Lavínia Brandão

Senti o Sérgio esfregar o pau dele na minha bunda propositalmente, senti muito nojo dele e o empurrei.

- Você tá louco, Sérgio? - gritei

- ah, para com isso que você quer..- ele tentou me agarrar outra vez, as pessoas ao redor pareciam estar alheia do que estava acontecendo.

- O quê ? Para com isso.. - choraminguei tentando me livrar dos apertos dele, em pouco tempo senti um vento passar por meu corpo e o Sérgio no chão, por incrível que pareça o Abner estava socando a cara dele.

Logo se juntou uma roda de homens brutalmente enormes ao redor deles, um homem moreno alto chegou falando.

- Só não mata ninguém aqui dentro, pelo amor de Deus.

Abner parecia não ouvir nada, o Sérgio não teve uma chance sequer de se proteger, já estava zonzo zonzo de tanto sócia, vi quando ele pegou a mão do Sérgio quebrou a mesma no sangue frio.

- ABNER PARA! - gritei desesperada com o grito que o Sérgio deu, nesse minuto todos já olhavam para nós. Mas os brutamontes evitavam que conseguisse ver quem estava lá dentro, acho que era segurança, mas essas porras eram pra está esperando.

Tentei me enfiar no meio daqueles meio mundo de macho que evitavam minha entrada na maior facilidade.

- tu nunca mais vai encostar na minha mulher.- Abner disse carregado de ódio, ele quebro o outro braço do Sérgio que deu outro grito. Abner se levantou como se não tivesse feito esforço algum, seus olhos ainda estavam escuro de puro ódio, ele nem sequer me olhou.

Ajeitou sua roupa e enfiou um boné que lhe deram na cabeça, antes de passar pelos brutamontes falou com um apontando com a cabeça pro Sérgio que gritava de dor.

- Vem comigo..- ele disse me puxando pra fora do estabelecimento pelos fundos, eu apenas o segui, até chegarmos ao carro dele. Era nítido que o Abner ainda estava muito puto, entramos no carro e ele respirou fundo encostado às costas no banco, suas mais seguravam firme o volante.-

- Abner..- perguntei meio receosa, o tom do azul dos olhos dele estavam muito escuro, as pontas do seu dedo estavam vermelha.-

- agora não..- ele disse ainda entre os dentes, mas parecia tá se controlando.-

- melhor eu ir pra casa de Uber..- fui colocar minha bolsa no ombro mas a mão dele pousou na minha coxa.

- não..- ele soltou uma respiração pesada.- como você deixou aquele cara te tocar ? - sua voz passava o desespero que tinha estampado na sua cara.

- eu não fiz isso.- me defendi.- ele se aproveitou. - disse indignada.

- isso nunca mais vai acontecer, vai por mim.- seu tom de voz era frio.-

- você vai matar ele ?

- não pergunte o que você não quer ouvir.

- não quero que você faça isso.- ele riu sem humor.

- você não vai defender esse infeliz de novo, Lavínia.- ele agora me olhou.

- Não quero mais uma morte nas minhas costas.

- Não é você quem tá fazendo isso.. não cheguei onde estou dando cheirinho do pescoço dos outros não, Lavi.- bufou.

- estava me seguindo? - ele negou sorrindo.

- me avisaram que você estava aqui, vim tentar conversar com você..- revirei os olhos.

- Hum.- murmurei.-

- eu estive pensando..- ele murmurou.

- o que ? - perguntei olhando pra ele que me olhava desconfiado.

- porque você não fica exclusivamente só comigo ? - agora estou surpresa

- Oi ? - perguntei sem crer

- assim.. eu também ficaria só contigo.. mas,tinha que ser uma parada firmeza mesmo..

Ok, ok! Aonde eh estou ?




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E aí amores, o que estão achando ? Lavínia tem que meter mais o louco e deixar o Abner como cachorrinho ou deixa eles curtirem a vibe amorzinho POR ENQUANTO??

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