Capítulo 4

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Algumas horas depois e agora no consultório o meu dia estava se resumindo no de sempre.

Lia, assinava e revia a papelada que era necessária enquanto que do outro lado pacientes viam e iam como sempre, naquele dia felizmente eu não tinha paciente algum para atender

Olhei o meu relógio e já eram quase seis da noite. Ficar trancado naquele escritório sem qualquer interrupção era realmente produtivo, eu sequer havia notado que as horas estavam passando tão rápido.

Eu arrumei o que faltava, peguei a pasta e saí do escritório.

— Já está partindo, senhor James? - A minha secretária e rececionista, Mayra perguntou.

— Sim, já está na minha hora. - Falei andando até ela. — Me mande um e-mail com a agenda de amanhã, se houverem pacientes para mim passe para o doutor Cooper, acredito que amanhã chegarei mais tarde, toda e qualquer situação anómala me aguarde, não ligue para mim, não vou atender. - Falei já prevendo o meu estado do dia seguinte.

— Pode deixar senhor, o senhor não será incomodado. - Falou com um sorriso imenso no rosto.

Prestativa como sempre.

Aquiescendo e sem mais nada a dizer, eu saí do consultório em direção ao estacionamento. Ainda não era enorme como eu gostaria, mas eu já estava a um passo bem a frente com o primeiro andar que eu já havia conseguido efeito daquilo o meu consultório. Ainda só consegui empregar cinco pessoas, mas seria uma honra e satisfação enorme quando as pessoas todas ouviram falar do grande nome William James como um grande e habilidoso psicólogo, melhor que eu já era obviamente.

Talvez surja a pergunta, existe forma de uma coisa grande no caso eu, ser ainda mais grandioso? Obviamente que sim, não era atoa que eu competia comigo mesmo para ser mais maravilhoso a cada dia que passava.

Posto lá, eu liguei o meu carro e me pus a caminho do meu segundo lar.

Não gostaria de ser presunçoso ao dizer que talvez estejam se perguntando o porquê de eu exigir que não me incomodem nem hoje e nem nas primeiras horas do dia de amanhã. Talvez eu esteja sendo presunçoso sim, mas eu sou um presunçoso que dificilmente erra, então me darei ao trabalho de explicar que o motivo é simples, eu estaria ocupado demais com a minha cabeça enfiada em algum lugar, seja uma boca, seios ou lugares bem mais apertados.

Mas como assim? Vocês ainda não entenderam, novamente a minha magnífica presunção. Quando eu falo de cabeça enfiada em algum lugar eu obviamente não estou falando da cabeça de cima, mas sim da cabeça do meu pau.

Não sou nenhum santo ou um convertido, sou um professor mas obviamente um homem, e um homem que adora a arte do " foder".

Eu até podia afirmar que era um artista nisso, e um muito bem renomado. Felizmente não era um viciado, pelo menos eu acreditava que não. Não me lembrava que quando eu já tinha ficado sem transar porque eu dificilmente fazia tal coisa. " Ficar sem transar". Os nossos órgãos sexuais foram feitos para serem usufruídos, acreditava que não usá-los era uma grande falta de respeito ao nosso grande criador e pai todo poderoso.

Bom, talvez aquilo fosse apenas uma justificativa para o fato de eu adorar transar, mas o que eu poderia fazer exatamente? Eu era lindo, tinha sucesso, era inteligente e reconhecido por isso, as mulheres literalmente caem aos meus pés, querem que eu faça o que? Ignore? Vocês já viram um cachorro rejeitar comida?

Não né?

Então você está afirmando que homens são cachorros? Não, eu não estou afirmando isso, embora acredite piamente que existe uma linha tênue entre seres humanos e animais, eu mesmo por experiência própria já tinha lidado com uma cobra que me fodeu a vida. Mas eu não podia negar que até certo ponto procurei.

O Professor EndiabradoOnde histórias criam vida. Descubra agora