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— Você tem mesmo que ir? — Uea perguntou choroso abraçado ao pescoço de Sky.

Era segunda-feira e Sky e Prapai precisavam voltar para casa, os toques finais do casamento estavam sendo feitos por Rain e Mandy, já que Jane estava viajando em uma conferência de arquitetura—Ela gostava de dar sua opinião sobre os projetos, trabalhar com Phayu havia ampliado seu conhecimento crítico—Os noivos precisavam voltar para arrumar as malas da viagem e participar de reuniões e resolverem de algumas questões de trabalho.

Sky só não imaginou que seria tão difícil ter que ir embora, pensou que três dias não seriam suficientes para se apegar em três crianças, mas estava completamente enganado e agora queria chorar só de pensar em ter que deixá-los. Uea se agarrava firmemente em si e não queria soltá-lo de forma alguma.

— Uea, eu vou voltar — Afastou o garotinho com cuidado — Você tem que se cuidar e se manter saudável até que eu volte, ok? — Ergueu o mindinho e o garoto cruzou o seu mindinho com o dele — Agora vai dar tchau para o P'Pai — Uea abraçou mais uma vez Sky e correu até Prapai que conversava algo com Pete — Eu vou voltar — Afirmou para Phupha que estava sentado em um banquinho debaixo de uma árvore.

— Eu não me importo se não voltar, mas Uea vai se importar muito —  Sky sabia que ele iria se importar — Vai mesmo voltar?

Sky sentou ao lado dele e respirou fundo olhando o sol brilhante lá no topo, as folhas da árvore fazia uma sombra fresca e o arquiteto sorriu quando o vento bagunçou os cabelos dos dois. Sky sabia que o garoto tinha uma história difícil e queria muito apagar todas as cicatrizes que aquele garoto tinha, ele era só uma criança e não tinha uma Nonna ou um Nonno, ou uma Jane ou Rain, ele não tinha ninguém para cuidar de si e tinha que cuidar de duas crianças.

— Quando eu tinha sua idade, eu gostava de sentar na varanda da casa do meu melhor amigo com ele e com a nossa melhor amiga, tínhamos sonhos e contávamos um para os  outros — Sorriu pequeno se lembrando de três crianças sujas de barro e grama depois de rolarem no quintal depois de uma chuva — Eu queria ser um arquiteto famoso e meu amigo também, já nossa amiga ela queria apenas ser livre e fazer administração. Nós conseguimos ser o que queríamos, mas sinto saudades de ter aquela idade.

— Eu só quero que meus irmãos sejam felizes — Sussurrou fechando os olhos.

— E eu quero que você seja feliz — Phupha esboçou um sorriso quase mínimo e abriu os olhos para encarar o arquiteto — Eu vou voltar e espero conseguir levar vocês comigo da próxima vez — Sky estendeu o mindinho — Eu volto por vocês — Garantiu.

— Isso é coisa de criança — Falou fingindo desdém, mas cruzou o mindinho com o arquiteto.

— P'SKY!!! — Pete vinha correndo e se jogou no colo do arquiteto — Você tem que voltar logo, por favor! O P'Pai me disse para contar duas semanas nos dedos, ele disse que são catorze dias, mas não cabe na mão, então eu tenho que contar sete primeiro e depois mais sete — Sky sorriu beijando os cabelos castanhos.

— Isso mesmo, conta catorze dias e eu vou voltar — Segurou o rosto do garoto entre as mãos — Vou pedir para Prapai fazer muitos passarinhos e um pão grandão — Ele sorriu grande com a ideia do pão e dos passarinhos — Você quer?

— Quero muito! Vou sentir sua falta P' — Sky abraçou o garoto e sussurrou algo no ouvido dele — Tá bom P', eu vou esperar e me comportar direitinho.


***

O caminho de volta para casa foi em silêncio, primeiro que o fim da tarde estava frio e a estrada estava horrível e barrenta, segundo que o humor de Sky ficou horrível e Prapai nem mesmo se atreveu a dizer algo. Quando chegaram em casa, Prapai levou o arquiteto para o banho.

— O que foi? — Perguntou ligando a torneira da banheira — My love...

— Baby, se entrarmos com um pedido de adoção agora...você aceitaria? — Prapai segurou o pote de sais de banho contra o peito e se virou calmamente para o arquiteto — Sei que parece precipitado e talvez você não queira filhos agora, mas uma adoção leva muito tempo, ainda que é mais de uma criança — Sky mordeu o lábio inferior, estava nervoso.

— Você quer aqueles três garotos? — A calmaria na voz de Prapai assustou levemente o arquiteto que já esperava um surto, mas era de Prapai que estava falando, o poço de calmaria.

— Você quer? — Perguntou baixinho olhando para as mãos.

O CEO sorriu leve e deixou o pote de sais de banho em cima do suporte da banheira, caminhou até o arquiteto e o abraçou com carinho o abrigando nos braços fortes e o prendendo contra o seu corpo. Sky se aconchegou no corpo musculoso e quente, fechou os olhos sentindo um beijo ser depositado em sua testa.

— Amor, nós somos um casal diferente dos outros — Sky abriu os olhos devagar e encontrou uma imensidão de carinho e amor transbordando dos olhos escuros — Eu amei você por três meses sem ao menos saber quem você era, nós começamos a morar juntos sem nem nos conhecermos direito, eu te pedi em namoro em uma rua sem saída ao som de Dandelions e você me pediu em casamento com um anel com uma pedra cor de rosa no meio da festa de natal, eu levei uma facada e você voltou da Alemanha por mim — Prapai respirou fundo e sorriu — Eu amaria ter uma família com você, seja agora ou depois, desde que seja com você...não me importa o dia, o mês e nem a hora, eu vou querer formar uma família com você — Sky sorriu— Porque eu te amo e aqueles garotos ganharam meu coração!










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Hello Guys!!!!!

Vocês estão preparados para o que vai vim? 

Já ouço a marcha nupcial...AAAAAAAAAA MEU DEUSSS!!!

Se preparem e apertem o cintos, porque vem aí uma coisa...muito forte!!


Bjs no coração de vocês 💜

Me Deixe Entrar Em Seu Coração-Prapai e SkyOnde histórias criam vida. Descubra agora