19 | Interrompidos

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Depois de comermos a comida que Aurora e Pedri trouxeram, eu ajudo a mais velha a jogar as sacolas fora enquanto os outros dois conversam coisas sobre o time

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Depois de comermos a comida que Aurora e Pedri trouxeram, eu ajudo a mais velha a jogar as sacolas fora enquanto os outros dois conversam coisas sobre o time. Todos ficaram surpresos quando descobriram a minha alergia a feijão e disseram que eu só posso ser de outro mundo, Gavi fez graça e disse que mesmo sendo de outro mundo eu fui enviada na hora certa pra ele e roubou um selinho meu na frente de sua irmã me deixando envergonhada. Aurora disse que está feliz porque desde o momento que me viu sabia que eu era a garota que mudou o olhar do irmão dela em dias e zomba da cara do irmão contando do dia que ele chegou do treinamento e ficou desesperado por não me encontrar aqui.

Rimos da situação e depois Pedri avisa que está tarde e precisa ir embora, me despeço do garoto e peço um pijama emprestado para Aurora que diz para mim esperar no quarto do garoto que ela já me leva. Subo as escadas e vou até o quarto do garoto adentrando o mesmo e observando cada detalhe. Vou até seu banheiro e me olho no espelho enquanto prendo meu cabelo em um coque frouxo e lavo minhas mãos, sorrio ao me lembrar de meu beijo com Gavi e tomo um susto ao erguer o rosto e o ver parado na porta do banheiro me olhado pelo espelho com um sorriso bobo.

- Pedri já foi embora e Aurora foi dormir na casa do namorado , deixei o pijama que ela mandou te emprestrar em cima da cama - se aproxima de mim e me abraça por trás - no que estava pensando? - questiona e eu me viro de frente para o garoto que coloca suas mãos em minha cintura

- Na vergonha que você me fez passar - minto e ele gargalha - nosso primeiro beijo e você já ficou daquele jeito e ainda cortou todo o clima quando eles chegaram - murmuro fingindo estar chateada

- Me desculpa - me dá um selinho - mas é pra você ver o poder que tem sobre mim, eu queria aquilo desde que esbarrei com você na escada da sua casa - conta e eu fico surpresa, passo por ele fingindo ainda estar chateada e vou até seu quarto me deitando na cama de barriga pra baixo

Escuto ele rir e depois sinto o peso de seu corpo se sentando na cama, por um momento penso que ele acreditou na minha chateação e me sinto mal pelo silêncio. Ele começa a fazer cosquinha na minha cintura e eu me viro desesperada tentado me desvencilhar do seu toque, em um momento acabo caindo da cama direto no tapete fofinho e finjo ter machucado.

O garoto pula da cama desesperado e fica em cima de mim que finjo ter batido a cabeça, ele me chama várias vezes e eu apenas fico com a mão na cabeça resmungando de dor. Não aguento sua cara de desespero e começo a rir, ele levanta assim que entende a situação e cruza os braços com um semblante sério.

- Desculpa, não era pra te assustar - falo em meio às gargalhadas sentindo minha barriga doer e o garoto continua do mesmo jeito - me ajuda - faço biquinho e ele tenta se manter sério, mas acaba sorrindo e revira os olhos dando a mão pra mim levantar

Ele continua sério parado a minha frente e eu pulo nele encaixando uma perna em cada lado de seu quadril, ele me segura nos sentando em sua cama segurando minha cintura. Ele gira nossos corpos e fica por cima de mim depositando um selinho em meus lábios, depois se deita ao meu lado fitando o teto em silêncio, sei que não é apenas em mim em que ele está pensando e apoio um dos cotovelos na cama para conseguir olhar pra ele.

𝐄𝐋 𝐅𝐔𝐄𝐑𝐙𝐀  - 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora