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+16| Hannah Hernández, enlaçada pela saudade da infância perdida, retorna a Barcelona com o intuito de se aproximar de seus pais e o cultivo acadêmico. Inesperadamente, seu mundo se transforma ao se envolver com Pablo Gavi, a promessa do...
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Hoje acontece o jogo que pode dar ao Barcelona o título de campeão do campeonato espanhol. Os jogadores embarcaram à pouco para Cornellà para o dérbi contra o quase rebaixado e rival, Espanyol.
O time proibiu a entrada de qualquer coisa relacionada ao Barcelona e depois de uma longa conversa onde Gavi, Pedri, meu pai e alguns garotos do time ficaram falando sobre o risco que correriamos se fôssemos, eu e as meninas decidimos assistir o jogo de casa. Sira me ligou e perguntou se eu e Melissa gostaríamos de assistir com ela em sua casa, disse que também havia chamado Taia e eu aceitei o convite sem pensar duas vezes.
Estou na casa de Gavi a procura de uma blusa para usar no jogo, já que as minhas estão em casa e eu passei a noite aqui. Sorrio empolgada quando encontro a camisa amarela gema em meio às outras milhares presentes na arara em seu closet, retiro a peça do cabide e a coloco em frente ao corpo me olhando no enorme espelho.
Retiro o moletom que eu estou e o dobro colocando sobre um puff, visto a camisa por cima de meu sutiã de renda preta e faço um pequeno nó o colocando pra dentro, coloco uma legging preta e calço meus tênis brancos de sempre. Penteio meu cabelo o deixando solto e me certifico de que todos meus documementos e itens necessários estão na minha bolsa.
Apago a luz do closet do garoto, saio de seu quarto fechando a porta e desço as escadas até o andar de baixo que tem a campahia tocando insaciavelmente, grito que já estou indo e abro a porta encontrando uma Melissa sorridente do outro lado.
- Olá senhora Gavira - zomba e eu reviro os olhos - já trouxe suas coisas pra cá, ou só tem a cópia das chaves por enquanto? - provoca e eu dou passagem para a mesma entrar
- Muito engraçadinha você, até parece que a casa de Pedri não é cheia de coisas suas - cruzo os braços e ela ri - e eu já vi as chaves em sua bolsa - acuso na defensiva
- Sim, mas eu e o Pedro namoramos à quase dois anos - se defende dando de ombros - e eu só passei a ter as chaves de seu apartamento depois de meses de namoro, você já tem com quase duas semanas - sorri travessa
- Vamos logo - fujo da conversa - Sira e Taia devem estar nos esperando - a loira leva as mãos aos lábios e faz um gesto de zíper
Pego as chaves em cima do aparador de frente ao sofá e escuto a loira rir fraco quando nos saímos e eu tranco a porta guardando a chave em minha bolsa, a fuzilo com o olhar como repreensão para que ela não diga nada e ela levanta as mãos em redenção.
(...)
Desço do carro da loira e Sira está nos esperando do lado de fora com um sorriso animado, me aproximo da morena que me puxa para um abraço apertado e eu retribuo na mesma intensidade. Nos afastamos com um leve sorriso e Melissa aparece atrás de nós, ela e a morena também se abraçam e eu as observando sorrindo.
- Vem, vamos entrar - Sira abre a porta de sua casa - Taia está aqui a um tempinho, Raphinha à trouxe antes deles embarcarem para o jogo - conta e nós entramos
