Capítulo 14

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POV Dylan

Enquanto observo os capangas dando uma surra no Eric, meu sangue ferve de raiva. Eu preciso fazer algo antes que seja tarde demais. Nunca pensei que o próprio pai pudesse fazer algo assim. Por que a porra da polícia está demorando tanto?

Após a surra, um dos capangas aproveita para ficar de olho no local, enquanto Joaquim e o segundo capanga conversam. Eric está desmaiado no chão. Olho ao redor, procurando algo para usar como arma. Vejo uma barra de ferro próxima a mim e a pego com determinação. Agora, eu estou pronto para agir.

Me aproximo furtivamente do capanga que está de guarda, tentando não fazer barulho. Quando estou próximo o suficiente, dou um golpe certeiro com a barra de ferro na cabeça dele, fazendo-o desmaiar instantaneamente, e eu aproveito para tirar a arma dele.

Em seguida, me aproximo do pai do Eric e do outro capanga, que ainda estão conversando. Eles não me notam, já que estou escondido nas sombras.

Com a arma na mão, eu aponto para Joaquim e grito:

— Solte o Eric agora! Ou eu juro que atiro em você.

Joaquim se vira para mim, surpreso. Ele me reconhece imediatamente.

— Dylan Royal? O filho do reitor? — ele pergunta.

— Isso mesmo — respondo, encarando-o com desafio. — Agora solta o Eric, senão, eu te mato.

Ele começa a rir, como se estivesse se divertindo com a situação.

— Então você achou o meu cativeiro, isso é ótimo. Você veio justamente para a sua própria ratoeira, já que eu pretendo me vingar de um rato como você também.

— Solta o Eric agora, ou eu puxo o gatilho! — grito, perdendo a paciência.

— Quem você pensa que é para me desafiar, garoto? Você sabe com quem está lidando? Eu sou muito pior do que você.

Eu continuo apontando a arma para Joaquim, mantendo minha postura forte e firme.

— Eu sei exatamente com quem estou lidando. Um psicopata que matou a mãe do Eric e está planejando machucá-lo. Solta o Eric agora. Essa é a sua última chance — ameaço.

Ele solta uma gargalhada.

— O que você vai fazer? Eu não tenho medo de você, seu fedelho. Se quiser me matar, me mata. Você será um assassino como eu.

— Não me testa!

— Duvido que você tenha coragem de me atirar — ele desafia.

Eu sorrio, confiante.

— Eu posso não ter a coragem de te matar, mas eu posso te deixar bem machucado, e eu sei muito bem usar essa arma, afinal de contas, eu sou um delinquente, não é mesmo? Eu já fui preso sete vezes — digo, provocando.

Observo um dos capangas atrás dele, mexendo em algo na cintura, que provavelmente é uma arma, e aproveito para atirar na perna dele.

Meu tiro acerta em cheio, fazendo o capanga cair no chão, gritando de dor. Joaquim se assusta com o barulho e tenta virar a tempo, mas eu sou mais rápido e dou um soco nele, derrubando no chão. 

O outro capanga tenta se levantar, mas eu aponto a arma para ele e ordeno que pare.

— Não se mexa! — grito, com a arma em punho.

O capanga obedece, levantando as mãos. Eu me aproximo dele, ainda segurando a arma, e eu pego a sua, colocando na minha cintura.

— Agora me dê as chaves das algemas, eu vou soltar o Eric. E se tentar qualquer coisa, eu não hesitarei em atirar.

O Fruto Proibido (Professor e o Bad Boy) - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora