O Fruto Proibido (Professor e o Bad Boy) - Livro 2

Capítulo 156 - A Tentação

AVISO: Faltam 14 capítulos para o fim da história.

POV DYLAN

A noite avança, e eu me vejo diante do espelho do meu quarto, tentando me arrumar para a festa de formatura do Guilherme. As roupas espalhadas pelo chão, a música suave ao fundo, tudo parece embaçado pelas incertezas que ainda pairam em minha mente. Enquanto ajusto a gravata, não consigo deixar de pensar na caixinha do teste de gravidez encontrada no meu banheiro. O impacto dessa descoberta pesa sobre mim, criando uma nuvem de confusão.

A imagem da caixinha vazia persiste em minha mente, e a pergunta sobre a suposta gravidez de Sofia parece ecoar no fundo dos meus pensamentos. É como se cada movimento para me arrumar fosse automático, enquanto minha mente está ocupada com questões não resolvidas.

Finalmente, decido deixar essa preocupação de lado, pelo menos por enquanto. Não quero estragar a festa de formatura do Guilherme com meus próprios dilemas. Pego as chaves do carro, dou uma última olhada no espelho e saio do apartamento.

A noite está agradável, o céu estrelado e uma brisa suave. Desço pelo elevador, ansioso para buscar Sofia. Ao chegar ao estacionamento, encontro meu carro e dirijo em direção à casa dela.

Ao chegar à casa de Sofia, toco a buzina de leve e aguardo na entrada. Sofia aparece na porta, exalando beleza e um sorriso que parece iluminar a noite.

— E aí, gata? Pronta para a festa? — pergunto com um sorriso galanteador.

Sofia, com um vestido elegante, sorri timidamente, dando um aceno.

— Claro, Dylan. Vamos lá.

Ela entra no carro e nos beijamos apaixonadamente antes de seguir para a festa de formatura. Durante o trajeto, tento manter um clima descontraído, mas meu pensamento volta brevemente à caixinha do teste de gravidez. Respiro fundo, decidindo que esse é um assunto para ser abordado em outro momento.

POV CLARA

Estou de pé diante do espelho do meu quarto, vestindo um vestido elegante para a festa de formatura do Guilherme. O som suave da música ambiente se espalha pelo quarto, criando um clima leve e festivo. Enquanto prendo meus cabelos em um coque solto, escuto a porta se abrir, revelando a presença de Eric.

— Oi, amor. Como foi o seu primeiro dia como reitor? — pergunto, tentando parecer casual, mas a ansiedade se reflete em meus olhos.

Eric entra, desabotoando a camisa e soltando um suspiro cansado. Seus olhos encontram os meus no espelho.

— Foi bem, Clara. Um dia movimentado, muita coisa para organizar.

— Que bom, Eric. Estou orgulhosa de você — digo, sorrindo enquanto ajusto o par de brincos.

Eric se aproxima, e eu posso sentir a tensão nele, algo diferente do cansaço comum. A curiosidade me consome, e decido abordar o assunto.

— Tem certeza de que foi só isso? Você parece meio... sei lá, estranho. — A ansiedade se reflete em minha voz, e eu fixo meu olhar nos olhos dele pelo espelho.

Eric pausa por um momento, como se estivesse ponderando sobre o que dizer.

— É só o primeiro dia, Clara. Muita coisa aconteceu, mas no geral foi bem. — Ele tenta parecer descontraído, mas algo em sua expressão entrega que há algo mais.

— Eric, não me enrola. Eu te conheço. Alguma coisa está te incomodando. O que aconteceu? — insisto, virando para encará-lo diretamente, cruzando os braços.