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POV CLARA
Após receber a notícia pelo Eric que Henry foi atropelado e está no hospital em estado grave, eu vim correndo para cá na companhia dele e de Guilherme. Meu coração está acelerado e minha mente está tomada pela angústia. Ao chegarmos à recepção do hospital, minha voz trêmula se mistura ao som do meu choro quando pergunto à atendente sobre Henry.
— Por favor, eu preciso de informações sobre o meu amigo Henry Royal.
A atendente olha para mim com um semblante sério e preocupado. Ela consulta o computador por alguns segundos antes de responder.
— Sinto muito, mas não posso fornecer informações sobre pacientes sem autorização da família. Vocês são parentes dele?
Eric e Guilherme trocam olhares nervosos ao meu lado. Eu respiro fundo, tentando controlar minhas emoções e explicar a situação.
— Não, não somos parentes, mas somos amigos muito próximos. Henry é como um irmão para mim. Por favor, há alguma maneira de conseguirmos notícias dele?
A atendente parece compreensiva e faz um gesto de simpatia.
— Compreendo a sua preocupação, mas minha responsabilidade é seguir os protocolos do hospital. Vocês podem aguardar na sala de espera, e assim que tivermos alguma atualização sobre o estado dele, entraremos em contato com vocês. Peço que aguardem pacientemente.
— Por favor, eu preciso saber do Henry — diz Guilherme, desesperado. Ele está visivelmente abalado. Sua voz treme ao fazer seu apelo à atendente.
A atendente suspira, tocada pela angústia de Guilherme.
— Por favor, aguardem na sala de espera. Assim que tivermos novas informações, entraremos em contato com vocês.
Eu me sinto frustrada diante da situação, mas sei que não há outra opção senão aguardar. As lágrimas continuam rolando pelo meu rosto enquanto meus pensamentos se voltam para Henry. Lembro-me de todos os momentos felizes que compartilhamos juntos, das risadas, das conversas profundas e das aventuras que vivemos.
— Clara, você precisa ser forte, o Henry vai ficar bem, eu sei que vai — diz Eric.
Eu dou um abraço em Eric, mergulhando meu rosto em seu peito.
— Eu não sei, Eric... Estou me sentindo culpada por vê-lo nessa situação... Ele é meu melhor amigo... Eu nunca deveria ter terminado nossa amizade... — digo, sentindo um peso de arrependimento no peito.
Eric segura meu rosto gentilmente, olhando diretamente em meus olhos.
— Clara, você não pode se culpar. Ninguém poderia prever o que aconteceria. O importante agora é estarmos aqui por ele e torcer para que se recupere. Henry sabe o quanto você se importa com ele.
O toque reconfortante de Eric em meu rosto traz um leve alívio, mas a culpa ainda está presente em meu peito. Eu me afasto dele, olhando para baixo, incapaz de encarar seus olhos.
— Eu sinto que falhei com ele, Eric. Eu me afastei quando ele mais precisava de mim. E agora... agora ele está aqui, lutando pela vida, e eu me sinto desamparada.
Eric segura as minhas mãos, olhando no fundo dos meus olhos.
— Clara, você não pode se culpar por algo que não estava em suas mãos. Você não tinha como prever o que aconteceria. O importante é que você está aqui agora, disposta a apoiar o Henry. Ele precisa de você, da sua amizade e da sua presença.
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O Fruto Proibido (Professor e o Bad Boy) - Livro 2
RomanceApós Clara descobrir que o atual namorado de sua mãe é na verdade Eric, seu ex-namorado, ela se vê diante de um grande dilema e precisa decidir se deve confrontá-los ou guardar segredo. Enquanto isso, Dylan retorna à cidade para tentar superar seus...