Capítulo 116

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POV CLARA

Enquanto o velório continua, e a tristeza paira no ar, eu sinto a necessidade de prestar minha homenagem a Henry. Ele era mais do que apenas um amigo para mim; ele era o meu irmão. Eu me aproximo do caixão, com o coração pesado e os olhos cheios de lágrimas, e tomo um momento para reunir minhas palavras.

— Eu queria dizer... agora, na hora de me despedir do meu melhor amigo... — Eu engulo em seco, lutando para manter a compostura diante da multidão silenciosa. — Henry era uma pessoa incrível. Ele era aquele tipo de amigo que todos nós desejamos ter na vida, mas que poucos têm a sorte de encontrar. Ele era gentil, generoso e sempre estava disposto a ajudar os outros, mesmo que isso significasse colocar suas próprias necessidades em segundo plano.

Minhas lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto enquanto continuo a falar, a voz embargada pela emoção.

— Ele era um daqueles raros tesouros escondidos em meio ao mundo. Ele era tímido, mas sua gentileza brilhava como um farol para todos nós que tivemos a honra de conhecê-lo. Ele tinha um coração imenso, sempre aberto para ouvir e apoiar, e seus conselhos eram sábios além de seus anos. Ele era o tipo de amigo que nunca julgaria ninguém, que sempre estenderia a mão para quem precisasse, mesmo que ninguém fizesse o mesmo por ele. Ele era humilde e nunca procurava reconhecimento por suas boas ações, mas seu impacto em nossas vidas era imensurável.

Eu respiro fundo, tentando conter as lágrimas, mas elas continuam a fluir.

— Henry não teve a vida fácil. Ele enfrentou desafios que a maioria de nós não pode imaginar, mas ele nunca deixou que essas dificuldades o transformassem em alguém amargo. Em vez disso, ele usou essas experiências para se tornar uma pessoa mais compassiva, mais solidária.

Minha voz começa a tremer enquanto eu relembro as memórias de Henry.

— E, apesar de tudo, ele era um brilhante estudante. Ele tinha sonhos e ambições, e estava determinado a alcançá-los, não importa o que estivesse em seu caminho. Sua inteligência era inspiradora, e ele sempre me encorajava a ser a melhor versão de mim mesma.

Lágrimas agora rolam livremente pelo meu rosto, mas eu continuo a falar, incapaz de parar.

— Henry era meu irmão de alma. Ele estava lá nos momentos mais difíceis da minha vida, me apoiando, me dando forças. Ele era a pessoa com quem eu podia contar sempre, não importava o quê. E eu sei que ele era assim com todos vocês também.

Eu olho para o caixão, minha visão turva pelas lágrimas.

— Eu sinto tanto a falta dele. Sinto falta da sua risada, do seu sorriso, da sua presença gentil. Sinto falta do meu melhor amigo, do meu irmão...

Minhas palavras ficam presas na minha garganta enquanto o nó de tristeza se aperta. O silêncio no velório é quebrado apenas pelo som do meu choro e das lágrimas de outros que compartilham minha dor.

— Henry... — murmuro, com a voz quebrada. — Eu nunca vou esquecer você. Sua amizade foi o maior presente que já recebi...

Eu me inclino para frente e toco suavemente o caixão, como se isso pudesse trazer Henry de volta. Mas sei que não posso. Ele se foi, deixando um vazio que nunca poderá ser preenchido.

— Adeus, meu querido amigo. Você sempre será lembrado... Descanse em paz.

A emoção toma conta de todos no velório enquanto minhas palavras ecoam pelo local. As lembranças de Henry, suas virtudes e sua partida prematura deixam todos nós com corações pesados. À medida que termino meu discurso, os olhares de tristeza e carinho se voltam para o caixão, como se todos estivessem prestando suas últimas homenagens a nosso querido amigo.

O Fruto Proibido (Professor e o Bad Boy) - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora