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• Oi povo! Tudo bem?

- Josh Beauchamp ☀️

Estados Unidos - Miami 📍
10 • 2021 - madrugada

Vejo Any sair da cama de cabeça baixa e ir até a porta, onde se apoia na parede, me deixando preocupado.

__ Any...

Chamo e logo me levanto para ajuda-, antes que caísse. E assim que me aproximo, ela me abraça, molhando meu peito nu com suas lágrimas.

__ Eu não posso ficar aqui. Não quero mais ser um peso.

Fico calado, apenas acariciando suas costas, por um tempo. Pego a no colo, e ela agarra meu pescoço e soluça. A coloco na cama, sem soltá-la.

Any levanta a cabeça, com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Seguro seus ombros, lhe abraçando novamente e deixo um beijo em sua testa.

Sinto ela ressonar baixinho, no meu ombro. E então a deito na cama, tiro seus chinelos e a cubro. Me sento na poltrona ao lado da comoda, olhando fora.

[...]

Levanto a cabeça, sentindo uma leve dor no pescoço por ter dormido de mal jeito. Coloco o braço na frente dos olhos, os tampando da luz e olho para Gabrielly que dormia confortavelmente no meio dos cobertores, toda fofa. Os caixinhos amassados em seu rosto, junto ao biquinho que ela faz, contribuiam para a cena. Vejo ela se mexer e abrir preguiçosamente os olhos, e volto a observar o céu pela janela.

__Joshua?_Pergunta rouca e coçando os olhos._ Ah, devia ter ido para o meu quarto._ Sussurra para si mesma e me olha, sorrindo fraco._ Bom dia._Disse mas eu não respondo._Te fiz dormir mal. Desculpa por isso.

Abaixa a cabeça, parecendo constrangida e joga os cobertores para o lado, se levantando da cama.

A mesma, prende o cabelo e ainda de cabeça baixa segue até a porta, que logo é aberta. A morena me olha, esperando eu dizer algo, suspira e sai com a mão na cabeça.

Suspirei e me levantei para fechar as cortinas, cansado, cheio de dor na cabeça e no pescoço.

Me deito e fecho os olhos por alguns minutos, lembrando da cena de ontem anoite.

Any está longe de estar bem. Pensa que é um peso para nós. E querendo ou não, me identifico com ela... Vê-la tão vulnerável, me deixou preocupado. Por mais que tinha prometido não me aproximar mas, foi involuntário não ir atrás quando percebi que ela estava prestes a desabar, com as mãos machucadas e sem ninguém para ajuda-lá. Aperto meus olhos, em uma tentativa falha de descansar e parar meu cérebro, e meus pensamentos.

Me lembro claramente das palavras que Any disse alguns dias atrás:

" Não posso me por em perigo por sua causa"

• My troubled boy •Onde histórias criam vida. Descubra agora