10. Atitude intempestiva

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Quando segui o italiano, na verdade, não sabia no que iria dar, minha cabeça tava como um vulcão, onde passavam pensamentos em erupções mil numa situação pra mim desconhecida

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Quando segui o italiano, na verdade, não sabia no que iria dar, minha cabeça tava como um vulcão, onde passavam pensamentos em erupções mil numa situação pra mim desconhecida.

Porra, quando disse pra André que o ajudaria, jamais passou em minha cabeça em machucar o italiano. Só sabia que aqueles olhos azuis, estavam fazendo um maremoto em ondas gigantescas, que quebravam em minha cabeça. 

Eu ainda segurava o italiano com uma das mãos, tapando sua boca, quando ele me mordeu tentando se soltar; naquele instante, senti todo meu corpo todo se arrepiar

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Eu ainda segurava o italiano com uma das mãos, tapando sua boca, quando ele me mordeu tentando se soltar; naquele instante, senti todo meu corpo todo se arrepiar. O que seria? Que porra era aquela? O que tava acontecendo comigo?

Quando percebi que as vozes iam aos poucos desaparecendo e o arrastar dos calçados pelo banheiro iam se cessando, vi em seu olhar o medo, o pavor, mas ele não se dava por vencido.

De boa, fiz sinal que iria lhe soltar, ele balançou a cabeça positivamente assustado, mas na mesma hora, tentou desvencilhar de mim, me dando um soco. Tive de rir. Se fosse há algumas horas ou outra pessoa, ele seria quebrado ao meio...

 Tá maluco? Cê acha que vai conseguir mesmo sair daqui dessa maneira?  falei sorrindo.

 Cara, eu quero saber por que cê tá fazendo isto, o que eu fiz pra você, hein? Seu desgraçado! Me larga! Deixa eu sair!  disse ele apavorado.

— Olha só, italiano, por muito menos, já quebrei a cara de um!  falei e ele arregalou os olhos.

 Otário, deixa eu ir!  me falava em tom agressivo  Vamos esquecer da noite naquele jantar, que nada aconteceu, que eu e você não nos conhecemos. Se você veio defender, se vingar... sei lá... daquele merda do seu amigo, é melhor parar por aqui. Tente entender de uma vez por toda, imbecil... Aquele topetudo de merda foi desrespeitoso, um babaca e você um débil mental, caralho! Esquece toda esta porra! Me solta!

 E quem disse pra você, que quero esquecer de alguma coisa?  dei um sorrisinho.

 Cê é doido, maluco, o quê? Olha, cara, sou de boa, tá ligado? Não curto briga!  senti sinceridade em suas palavras.  Eu apenas defendi minha amiga daquele filha da puta, sacô? Quanto a você, a minha amiga já resolveu.

OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)Onde histórias criam vida. Descubra agora