No Rio de Janeiro, iniciava-se o mês de setembro e com ele, a chegada da estação das flores: a primavera. "Mês do ciclo de renovação da vida: a paz, o amor, a saúde e força e coragem para seguir com os projetos de sua vida!"
NA TIJUCA
A manhã de domingo começava agitada na casa dos Pastore Pausini, com Giuseppe que fizera a questão de acordar todos que lá estavam, batendo com a colher de pau e panela nas portas dos quartos.
— Giuseppe, não faz isso, meu amor! — falava Sandra o acompanhado.
Em uns dos quartos, estavam Antonella e Jamile; em outro, Handhal e Pedro.
— Svegliatevi, mucchio di dormienti!(Acordem, bando de dorminhocos!) — gritava Giuseppe, batendo na panela.
Dos quartos, ouviam-se todos resmungados; Giuseppe ria e Sandra balançava a cabeça negativamente.
— Giuseppe, coitados! Eles chegaram tarde ontem... — falava Sandra como sempre meiga e sorrindo.
Guiseppe deu de ombros rindo bastante.
— In breve, quei due ingrati saranno qui, a morire di fame!(Resumindo, aqueles dois ingratos estarão aqui, morrendo de fome!) — falava Giuseppe à Sandra, referindo-se a Rique e Giu.
— Ah, Giuseppe, você acorda todo mundo, fazendo sempre arruaça, você não tem jeito mesmo, não sei como eles aguentam...
— Andiamo in cucina a preparare la colazione... li ho già svegliati!( Vamos para a cozinha preparar o café da manhã... já os acordei!) — disse Giuseppe rindo e vitorioso.
— Giuseppe, scendiamo, clown!(Giuseppe, vamos descer, palhaço!) — falou Sandra puxando o marido, ambos desceram sorrindo.
(...)
Na mesa do café da manhã, Antonella, Handhal, Jamille e Pedro reclamavam de como foram acordados; Giuseppe fazia cara de paisagem com sorriso nos lábios; Rique e Giu chegaram neste momento e riam do que Sandra lhes contava do que o marido tinha feito.
— Sabe, Giu, só não vejo a hora de me casar. — dizia Antonella. — Papai tá um saco! Ainda mais com seu casamento...
— Cê sabe como é papai em dia de almoço aqui em casa; a sorte que fiquei no apê do Rique. — Giu sorriu.
— Più che il figlio di una buona madre!(Mais que filho de uma boa mãe!) — resmungou Giuseppe.
— Eu já conheço meu sogro, por isso mesmo em dia de almoço, não durmo na véspera, não sou louco! — falou rindo Rique, que já estava integrado às rotinas da casa.
— Guarda, Sandra, che genero ingrato!(Olha, Sandra, que genro ingrato!) — sorrindo disse Giuseppe.
— Eu não sei de nada! — retrucou Sandra. — Não sei como eles aguentam!
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OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)
Fanfiction"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor." Clarissa Corrêa Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...