— Vem! — ofegou Egberto, segurando na mão de Vini.
De imediato, Vini deixou-se conduzir para o quarto com seu coração acelerado, que parecia que teria um troço.
Entrando no quarto, Egberto segurou delicadamente o rosto de Vini e beijou-o e foi tornando-se cada vez mais vigoroso e apressado e cheios de desejo.
Naquele ambiente convidativo, os dois mantinham faíscas sexy voando para o prazer, fazendo uma rápida pegação entre seus corpos, entre risadas, olhares, cumplicidade que eram ingredientes indispensáveis àquela energia sexual. Eles estavam completamente envolvidos.
Assim sendo...
Todos os olhares, todas as risadas, todos os gestos e todos os toques eram sensuais de entrega, pois havia muita química entre eles, que provocava profundas emoções.
— Vini, eu tinha medo de me entregar novamente e acabar machucado. — sussurrou Egberto.
— Não precisa mais ter medo, eu sempre estarei aqui, apenas deixa eu te amar. — disse Vini após outro um beijo intenso.
Egberto estava conseguindo vencer seus demônios internos para dar a atenção àquele jovem que dizia que o amava.
— Ah, Egberto! — jogava a cabeça para os lados enlouquecido, enquanto Egberto cheirava, lambia, arfava, beijava o pescoço de Vini ora por um lado, ora pelo outro.
Egberto prensou Vini na parede espelhada do quarto, levando-os a lugares de seus corpos, onde não havia mais consciência.
— Ahhh, Vini, você está me deixando louco... — Egberto pressionava-o ainda mais na parede de tanto tesão, segurando o rosto dele, beijando-lhe intensamente.
Vini ia ao delírio.
Egberto inverteu a posição e fora pressionado por Vini, que suspirava de prazer sem esconder suas vontades sinceras de permitir-se ao amado por inteiro e isto enlouqueceu Egberto.
(...)
O mais velho tomou a iniciativa de tirar a roupa do mais novo, o que fez com gestos atônitos, demonstrando uma certa aflição; Vini retribuía sua ajuda e também deixando-o nu diante dos seus olhos sedentos ante aquele corpo másculo exuberante.
Egberto acariciou demoradamente a bunda de Vini com suas mãos fortes, fixando seus olhos famintos e mordiscou os mamilos e lambeu o pescoço do amigo de seu filho.
Vini, vendo todo aquele monumento que tanto desejou em suas punhetas, iniciou acanhadamente tocar naquele corpo; deslizou as mãos até os ombros, foi descendo até os músculos de seus braços, deliciando-se a cada toque; tornou a subir suas mãos em direção ao pescoço e acariciou lentamente seu rosto e encarou-o.
Então...
Egberto puxou-o com uma das mãos, empurrando-o com tudo para cama; Vini caiu de costas com os braços abertos em forma de cruz e olhar penetrante; sem que desse tempo, o pai de Rique pulou em cima dele beijando-o nas laterais do pescoço; enquanto o amado respirava pesadamente e mordendo de leve seus ombros .
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OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)
Fanfiction"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor." Clarissa Corrêa Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...