63.Marcas perversas do passado

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[OBS.: Aqui não será um julgamento propriamente dito, apenas um relato, fazendo parecer como tal; mesmo porque, não tenho competência para isso; então deixei minha imaginação fluir.]

Novamente, Egberto fez sinal para Jonas e disse-lhe em leitura labial:

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Novamente, Egberto fez sinal para Jonas e disse-lhe em leitura labial:

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— Jonas, meu grande amigo, por onde andavas esse tempo todo?

Jonas apenas o olhou sem lhe dizer nada, talvez, preocupado com o depoimento que tinha que fazer.

 O Juiz Clóvis Alvarenga Couto estava a par do ocorrido, devido ao "interrogatório" preliminar que os policiais fizeram "gentilmente" em missão e, principalmente, Fernandão disfarçado que foi implacável com seu método "delicadamente": "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come".

(...)

O juiz fez todos os trâmites: os jurados que formavam o Conselho de Sentença; o juiz-presidente; o promotor de justiça; o advogado; o réu; o escrivão; policiais militares; funcionários da justiça.

A sessão então seguia nos trâmites legais...

— Senhor Jonas, poderia relatar o que o senhor disse aos nossos policiais em sua captura? — questionou o promotor, entendendo assim. 

— CAPTURA? — exclamou Egberto. — POR QUE CAPTURA?

— Queira fazer silêncio, senhor! — disse o juiz categoricamente. — Então, senhor Jonas, relate o que confidenciou aos policiais.

Carmem o olhava, 'piscando em excesso e direcionava seu olhar para diferentes lados ao mesmo tempo, parecendo um sinal claro de que ela estava nervosa, ou estressada, ou desconfortável'.

(...)

— Meritíssimo. — chamou Jonas. — Contarei os fatos como realmente aconteceram... E antes que me pergunte e comece esta baboseira toda: EU MATEI VINÍCIUS! 

Jonas foi direto, pois sabia que não teria mais jeito, uma vez que ele tinha confessado tudo, devido aos métodos gentis de Fernandão. Então, friamente ele falou, deixando  o advogado de defesa atônito, porque não sabia do fato, pois seu cliente ocultou isto e, anteriormente, não era isso que eles tinham combinado. Diante do dito, restava-lhe apenas relatar.

OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)Onde histórias criam vida. Descubra agora