Na casa dos "Pastore Pausini"... Sem nada saberem...
Familiares e amigos aguardavam tensos desde que Egberto saiu para fazer o pagamento do sequestro; todos aflitos e ávidos de notícias que não chegavam. Ali o tempo parecia passar devagar e a cada instante tornava-se insuportável, isso era nítido nas expressões faciais, nos tons das vozes e nos gestos de cada um.
Giu caminhava de um lado a outro...
— Filho, vai dá tudo certo, fique calmo. — disse Giuseppe.
— Calmo?! Como, pai?! — falou Giuliano irrequieto. — Existem momentos na vida, que não dá pra se controlar. Tô angustiado, temeroso... Eu quero saber do Rique, pai! Eu não sou nada sem ele... A tristeza em que tô, tá virando desolação. Tô com medo! — caiu em pranto.
Caio levantou-se serenamente e foi ao encontro dele e disse-lhe:
— Giu, por experiência com tudo que aconteceu com Éder, sei que você está com os nervos à flor da pele, claro, ele é o amor da sua vida; entretanto nesta hora, eu sei que é muito difícil, mas peço que procure ter paciência e calma. — disse Caio colocando suas mãos na dele com carinho. — A vida nos prega algumas, ou melhor, muitas peças sejam boas ou más, porém tudo serve-nos de ensinamento e neste momento tudo é difícil, estamos todos tensos, mas sairá tudo bem, você verá. — disse tentando acalmá-lo.
— O que Caio tá dizendo, tá certo... Vamos aguardar. — disse-lhe Jamille.
— Queria ter a mesma certeza de vocês. — disse Giu destroçado e foi para um canto da sala.
(...)
— Entristece-me ver meu filho assim, não vejo Giuliano assim há muito tempo. — disse Sandra.
— È vero! Meu filho já passou por muitas coisas nesse pouco período de tempo. — comentou Giuseppe.
— Mas se Deus quiser, vai acabar tudo bem. — tranquilizou Miguel. — Logo Rique e Vini estarão aqui.
— Com certeza. — ratificou Pedro. — Nunca pensei que meu irmão estaria numa situação desta.
— Cês não acham que seu Egberto tá demorando com os dois? — perguntou Antonella.
— Também acho, amor, mas é complicado. — falou Handhal. — O caso é aguardarmos, fazer o quê? Não há outra solução.
— Porca puttana, per quanto tempo!(Puta merda, quanto tempo!) — exclamou Giuseppe que levantou-se da poltrona e andava de um lado para o outro. O seu nervosismo era notório; claro, Giuseppe amava o genro e nunca escondeu isso de ninguém.
— Arriveranno presto, Giuseppe!(Eles estarão aqui em breve, Giuseppe!) — disse Sandra, indo à direção do marido e abraçando-o, tentando tranquilizá-lo.
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OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)
Fanfiction"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor." Clarissa Corrêa Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...