54. Entre o inferno e o céu

62 8 8
                                    

Na casa dos "Pastore Pausini"... Sem nada saberem...

Familiares e amigos aguardavam tensos desde que Egberto saiu para fazer o pagamento do sequestro; todos aflitos e ávidos de notícias que não chegavam. Ali o tempo parecia passar devagar e a cada instante tornava-se insuportável, isso era nítido nas expressões faciais, nos tons das vozes e nos gestos de cada um.

Giu caminhava de um lado a outro...

Filho, vai dá tudo certo, fique calmo. disse Giuseppe.

Calmo?! Como, pai?! falou Giuliano irrequieto. Existem momentos na vida, que não dá pra se controlar. Tô angustiado, temeroso... Eu quero saber do Rique, pai! Eu não sou nada sem ele... A tristeza em que tô, tá virando desolação. Tô com medo! caiu em pranto.

Caio levantou-se serenamente e foi ao encontro dele e disse-lhe:

Giu, por experiência com tudo que aconteceu com Éder, sei que você está com os nervos à flor da pele, claro, ele é o amor da sua vida; entretanto nesta hora, eu sei que é muito difícil, mas peço que procure ter paciência e calma.  disse Caio colocando suas mãos na dele com carinho. A vida nos prega algumas, ou melhor, muitas peças sejam boas ou más, porém tudo serve-nos de ensinamento e neste momento  tudo é difícil, estamos todos tensos, mas sairá tudo bem, você verá. disse tentando acalmá-lo.

O que Caio tá dizendo, tá certo... Vamos aguardar. disse-lhe Jamille. 

Queria ter a mesma certeza de vocês. disse Giu destroçado e foi para um canto da sala.

(...)

Entristece-me ver meu filho assim, não vejo Giuliano assim há muito tempo. disse Sandra.

È vero! Meu filho já passou por muitas coisas nesse pouco período de tempo. comentou Giuseppe.

Mas se Deus quiser, vai acabar tudo bem. tranquilizou Miguel. Logo Rique e Vini estarão aqui.

 Com certeza.  ratificou Pedro.  Nunca pensei que meu irmão estaria numa situação desta.

 Cês não acham que seu Egberto tá demorando com os dois?  perguntou Antonella.

 Também acho, amor, mas é complicado.  falou Handhal.  O caso é aguardarmos, fazer o quê? Não há outra solução.

— Porca puttana, per quanto tempo!(Puta merda, quanto tempo!)  exclamou Giuseppe que levantou-se da poltrona e andava de um lado para o outro. O seu nervosismo era notório; claro, Giuseppe amava o genro e nunca escondeu isso de ninguém.

 Arriveranno presto, Giuseppe!(Eles estarão aqui em breve, Giuseppe!) — disse Sandra, indo à direção do marido e abraçando-o, tentando tranquilizá-lo.

— Arriveranno presto, Giuseppe!(Eles estarão aqui em breve, Giuseppe!) — disse Sandra, indo à direção do marido e abraçando-o, tentando tranquilizá-lo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)Onde histórias criam vida. Descubra agora