"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor."
Clarissa Corrêa
Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...
Era um dia frio, no relógio marcavam quarto horas da tarde, Rique conduzia seu carro em direção à Tijuca.
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Rique chegou e estacionou o carro na garagem e caminhava lentamente pela área que dava acesso à porta principal, parou um pouco, seu coração batia fortemente.
Todos estavam na ampla sala conversando, quando perceberam a presença de Rique.
(...)
— Devo confessar que estou muito feliz! — disse Giuseppe animado com a boa recuperação de Giuliano, que estava de vento em polpa. — Sabe de uma coisa? Vamos comemorar: Antonella e Handhal, vão lá na adega e tragam vinhos para o pessoal!
— Hai assolutamente ragione, amore, è un punto giusto! (Você está absolutamente certo, amor, isso é justo!) — disse Sandra. — Vou lá cozinha pegar a "Focaccia" que preparei logo cedo. Jamille, vem comigo para fatiar os salames e os queijos.
— Sogrinha, e pra minha Vida?! Ele não vai comer estes troços não! — disse Rique brincando.
— Quanta preocupação com o namoradinho. Nossa! Não sabe que ele é muito bem cuidado? Ui ui ui... Sogrinha! — Miguel em tom de brincadeira.
— Olha aqui, Miguel, também quero um tratamento desse, ouviu? Isto sim que é namorado. — resmungou Caio sorrindo.
— Quando chegar no meu apartamento, vou dar o tratamento de que cê precisa! — Miguel deu uma piscada, deixando Caio com o rosto vermelho.
— Ah fracamente, Miguel! Vai ficar de brincanagem? — Rique rindo. — Quanta bobagem, já tô imaginando o que seja... Tadinho do Caio! Tratamento? Que propaganda enganosa. — riram.
Sandra antes de sair para cozinha disse-lhe:
— Fique tranquilo, Rique, para o lanche dele, ele pode optar por vitamina de banana ou iogurte e um pedaço de pudim... — Sandra falou e Giu torceu o rosto. — Vamos lá comigo, Jamille.
Algum tempo depois naquela sala, parentes e amigos conversavam, bebericavam e Giuseppe falava pelos cotovelos.
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