OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)

15. Intenso desejo

"Ficaram frente a frente em pé ao lado da cama. Giu esticou seus braços, pegando-o pelo pescoço; Rique o enlaçou pela cintura e seus lábios se encontraram sedentos e ferozes, em um serpentear de línguas, enquanto Giu passava as mãos nos cabelos de Henrique.

Tudo era intenso e esta sensação colocou fogo em seus corpos. Rique gemeu e deu uma mordidinha de modo sedutor no lábio inferior de Giu ligeiramente, que aos poucos, foi alisando seu peitoral, descendo até o cadarço da bermuda, desamarrando-o e arriando junto a boxer branca; atitude esta, que fez com que Rique chutasse para o lado aquelas poucas peças apressadamente...

Por sua vez, Rique foi desabotoando o jeans e tirando o pouco de roupa que ainda restava no italiano; coisa esta, que Giu fez questão rapidamente em ajudar, jogando tudo pelo chão..."

Cheios de desejos se abraçavam, beijavam, gemiam, apalpando suas bundas, junto ao roçar de seus paus duros, pulsantes e melados.

— Calma aê, nunca fiz esta parada! — Giu disse.

— Sexo ou foder com homem? — perguntou Rique com um sorrisinho safado e debochado, mas sem parar roçar e lamber pescoço do italiano, Giu estremeceu com a respiração acelerada.

— Esta parada com homem! — mesmo assim, Giu ofegante, pegou no pau de Rique, que fez o mesmo apertando o dele, gemeram alto.

— Aê, vamos descobrir este rolo juntos, sacô? Tô a ponto de bala! Eu também nunca fiz, mas quero descobrir. — disse Rique a verdade. — Se joga ao prazer...

— Hum Hum... Ah... Então vem...

Assim, libertos de medos, culpas e vergonhas, seus espaços se encurtaram como um ímã, abraçaram-se fortemente aos sons ofegantes de desejo e de clamor.

(...)

Rique continuou a passar a língua por todo pescoço de Giu, fazendo-o gemer. Puxou a cabeça dele para baixo; o italiano desceu lambendo os peitos, onde mordiscou cada bico dos mamilos, deixando Rique cada vez mais excitado e gemendo enlouquecidamente.

Rique colocou as duas mãos na cabeça de Giu, empurrou-as até seu membro pulsante.

— Chupa! Chupa! — pediu Rique com a respiração forte.

Giu, de início fora resistente, tentando com a cabeça desviar; parou, olhou para Rique, que estava sedento de sua boca quente naquele lugar:

— Vai, chupa! Engole com vontade!

Giu o olhou timidamente e não resistindo mais, lambeu a glande babada; Rique pediu que sugasse com mais força.

— Isto, caralho, chupa gostoso! I Que tesão, chupa minhas bolas, anda chupa!

Giu, ao ouvir esta última frase, continuou mais e mais, sabia que estava no caminho certo. Passou a língua por toda extensão daquele grande falo e abocanhou-o, tirou e foi chupando suas bolas, voltou ao pau, sugando em um vai e vem frenético: ora chupava, ora respirava, ora se engasgava, ora babava... enquanto massageava a bunda de Rique.

Rique já estava ensandecido, mexendo os quadris, com aquela boca que insistia em 'agasalhar', ou melhor, devorar seu pau. Puxou o cabelo de Giu com força e começou a socar até a garganta, fazendo o italiano engasgar.

Seus olhos incendiaram-se de prazer, ele estava quase chegando a seu ápice e, com habilidade, tirou seu mastro. Puxou Giu para cima e começou a beijá-lo, ao mesmo tempo em que segurava na pica babada e pulsante do italiano, este passara as mãos pelas costas de Rique, arranhando e deslizando até chegar a bunda torneada, apertando e alisando forte; o arfar de ambos ecoava por todo quarto.