"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor."
Clarissa Corrêa
Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...
O tempo parecia passar devagar naquela semana, aparentado uma redução em seu ritmo das emoções adversas: amizade, amor, medo, ansiedade, tédio, raiva, alegria, tristeza...
EIS QUE CHEGA QUINTA- FEIRA...
Após tantas recomendações de Sandra e Giuseppe, Giu despediu-se e fora para Copacabana deixar o carro. Já passavam do meio-dia, fizeram tudo que haviam combinado e partiram. Rique era uma empolgação só, diferente do jeito "brutamonte".
Logo, enfrentariam quase duas horas e trinta e três minutos de Copacabana até o "Armação de Búzios"; porém, isso sem contar que era véspera do feriado e o trânsito era sempre caótico.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Saíram de Copacabana por volta das quatorze horas, já sabendo o que iria encontrar na Ponte Rio- Niterói; entretanto, nesta viagem, teriam um tempo para se conhecerem melhor.
— Nossa! Fiquei ouvindo uma ladainha de meus pais, dando ordens e do que eu tinha de fazer lá, que saco! — Giu resmungou.
— Imagino, lá em casa foi suave; só meu irmão, é que queria saber pra aonde eu ia e com quem, parecia um interrogatório, claro que não falei nada, desconversei.
— Sua barba tá legal, fez direitinho! — observou Giu.
— Eu gosto de barba, fico um tesão, né?
— Ah, tá! — disse Giu, enquanto Rique dirigia. — Cê é muito convencido.
— E você, muito gostoso e lindo.
— Eca! Quanta melação! — disse Giu, fazendo cara de nojo brincando e fingindo que desceria o vidro da janela do carro. — Acho que vou vomitar.
Rique deu uma gargalhada e deu um selinho nele, puxou-lhe a mão e pôs em sua coxa. O italiano apenas o olhou.
— Preste a atenção no trânsito, seu meloso. Acho que você é muito carente. — disse Giu com a cara de deboche.
— Eu tô prestando atenção, só quis dá um selinho, algum problema? — disse Rique, dando um sorriso.
— Sim, seu babaca, só não quero morrer. — Giu deu um sorriso maroto.
— Com este trânsito devagar? Cê tá de sacanagem, né?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
