Verdades Secretas
No outro dia no estaleiro, Egberto trabalhou normalmente e, às dezessete horas, retornou a sua cobertura na Lagoa.
Ele estava muito ansioso para o jantar que havia marcado com Vini, pedira antes a Dalva, sua auxiliar do lar, que preparasse uma lasanha e que ela poderia ir para casa, pois ele mesmo cuidaria de tudo depois.
Enquanto aguardava a chegada de Vini em sua sala de estar, com estilo contrário de "seus diários ternos sérios"; Egberto, com os cabelos com gel para cima, acentuando seu lindo rosto e trajava-se com camiseta polo verde por fora da bermuda "azul capri", expondo suas belas pernas e sapatênis sem meia. Realmente um homem bonito, alto, forte e sexy.
(...)
Às vinte horas e alguns minutos, Vini chegou ao prédio em que Egberto morava, mas achou estranho, pois pensara que sairiam para jantar em outro lugar; entretanto para ele fora indiferente, pois sua curiosidade em saber sobre o pai, era maior até mesmo que a resposta de emprego que teria que dá.
Egberto estava o aguardando próxima à porta. Quando a porta do elevador abriu-se, tanto ele como Vini ficaram se olhando fixamente pelo que viam um do outro, estavam lindos e casuais.
— Boa noite, Egberto!
— Boa noite, Vini! Que bom que você chegou, entre por gentileza! — quando deu passagem, Egberto abraçou-o fortemente e o coração de Vini acelerou pelo contato.
— UFA! E o jantar? — perguntou Vini, tentando disfarçar o efeito provocado por aquele abraço. — Pensei que fosse ser fora. — deu um sorrisinho meio sem graça.
— Ah, eu sei! Preferi que fosse aqui mesmo, há algum problema? Se tiver, podemos sair para outro lugar... Mas... Mas... — procurou usar as palavras. — Aqui, tem tudo haver com quero conversar com você. — afirmou Egberto.
— Tá, tudo bem... Mas cadê o jantar? Estou morto de fome!
Egberto riu da espontaneidade do rapaz.
— Vamos fazer assim: vamos lá para cozinha, pois tem uma lasanha à bolonhesa que amo, que já coloquei no forno... Pedi que Dalva a fizesse.
— Tô achando cê tão diferente... — comentou surpreso. — Cê sempre tão sério, carrancudo, de poucos risos, com aqueles ternos... Hoje, cê tá mais solto... tá um tes... — Vini interrompeu-se momentaneamente, olhando-o de cima a abaixo. — Teoricamente leve... É isso.
— Sim, é claro! — sorriu Egberto. — Só fico assim, mais ou menos, quando estou em casa.
— Mas por que mais ou menos? — perguntou curioso Vini, vidrado naquele homem.
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OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)
Fanfiction"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor." Clarissa Corrêa Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...