38. EXTRA (2) EGBERTO

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Verdades Secretas

No outro dia no estaleiro, Egberto trabalhou normalmente e, às dezessete horas, retornou a sua cobertura na Lagoa.

Ele estava muito ansioso para o jantar que havia marcado com Vini, pedira antes a Dalva, sua auxiliar do lar, que preparasse uma lasanha e que ela poderia ir para casa, pois ele mesmo cuidaria de tudo depois.

Enquanto aguardava a chegada de Vini em sua sala de estar, com estilo contrário de "seus  diários ternos sérios"; Egberto, com os cabelos com gel para cima, acentuando seu lindo rosto e trajava-se com camiseta polo verde por fora da bermuda "azul capri", expondo suas belas pernas e sapatênis sem meia. Realmente um homem bonito, alto, forte e sexy.

(...)

Às vinte horas e alguns minutos, Vini chegou ao prédio em que Egberto morava, mas achou estranho, pois pensara que sairiam para jantar em outro lugar; entretanto para ele fora indiferente, pois sua curiosidade em saber sobre o pai, era maior até mesmo que a resposta de emprego que teria que dá.

Egberto estava o aguardando próxima à porta. Quando a porta do elevador abriu-se, tanto ele como Vini ficaram se olhando fixamente pelo que viam um do outro, estavam lindos e casuais.

 Quando a porta do elevador abriu-se, tanto ele como Vini ficaram se olhando fixamente pelo que viam um do outro, estavam lindos e casuais

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Boa noite, Egberto!

Boa noite, Vini! Que bom que você chegou, entre por gentileza! quando deu passagem, Egberto abraçou-o fortemente e o coração de Vini acelerou pelo contato.

UFA! E o jantar? perguntou Vini, tentando disfarçar o efeito provocado por aquele abraço. Pensei que fosse ser fora. deu um sorrisinho meio sem graça.

Ah, eu sei! Preferi que fosse aqui mesmo, há algum problema? Se tiver, podemos sair para outro lugar... Mas... Mas... procurou usar as palavras. Aqui, tem tudo haver com quero conversar com você. afirmou Egberto.

Tá, tudo bem... Mas cadê o jantar? Estou morto de fome!

Egberto riu da espontaneidade do rapaz.

Vamos fazer assim: vamos lá para cozinha, pois tem uma lasanha à bolonhesa que amo, que já coloquei no forno... Pedi que Dalva a fizesse.

Tô achando cê tão diferente... comentou surpreso.  Cê sempre tão sério, carrancudo, de poucos risos, com aqueles ternos... Hoje, cê tá mais solto... tá um tes... Vini interrompeu-se momentaneamente, olhando-o de cima a abaixo. Teoricamente leve... É isso.

Sim, é claro! sorriu Egberto. Só fico assim, mais ou menos, quando estou em casa.

Mas por que mais ou menos? perguntou curioso Vini, vidrado naquele homem.

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