Postando antes da meta ser batida p compensar a minha ausência.
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Espero pacientemente pela saída do Cruz do bar, escondido por trás de uma barraca de venda, e quando reconheço a tattoo no antebraço do homem que sai me aproximo dando o golpe mata-leão, ele se debate ao ser estrangulado, isso porque eu não tô usando nem metade da minha força.
Arranco seu coldre da cintura e jogo no ar vendo o Silveira pegar, o homem branco fardado tateia a cintura procurando pela peça e eu vou caminhando com ele ainda ainda sendo estrangulado até à barreira.
Olho seus olhos indo de normais pra esbugalhados e a sua pele ficar mais vermelha que tomate, paro na frente da pichação e empurro ele contra a mesma. Ele bate a cabeça no muro de concreto, bem contra a escrita que fez, e cai com a testa ralada.
Cruz: E-eu só queria chamar sua atenção. - Tosse tentando se levantar e eu chuto seu tronco, fazendo ele permanecer no chão.
- E não é que conseguiu? - Inclino a cabeça pro lado sorrindo. - Tem toda minha atenção.
Cruz: É bagulho sério, Paulista. - Se apoia no muro, se levantando com dificuldade, e eu encaro ele.
- Nera mais fácil ligar pra mim? - Pergunto o óbvio.
Cruz: Meu celular corre risco de tá sob escuta. - Estala a língua no céu da boca, respirando fundo.
- Tá pegando o quê? - Abro os braços gesticulando. - Fala de uma vez antes que eu te bote pra limpar essa merda com essa língua de x9 tua.
Cruz: Preciso de grana, quinhentos mil reais pra ser mais específico. - Mete na cara dura.
Não me seguro e dou uma gargalhada sincera, minha barriga chega dói, como sonha a Alice.
- Tô com cara de banco, truta? - Franzo as sobrancelhas encarando ele serinho.
Cruz: A casa caiu pra mim, preciso meter o pé pro lugar mais longe possível, geral tá desconfiando que eu fechei com algum envolvido.
- Mermão, foda-se, tu pode meter o pé pra onde tu quiser que eu não me importo. - Falo sério me aproximando dele. - O que tu não pode é vim aqui no meu território dar show e me cobrar como se eu te devesse alguma parada. - Olho no olho dele, apontando o dedo na cara de sem vergonha dele.
Cruz: Se eu me fuder tu automaticamente se fode, caralho, isso tudo não ia tá acontecendo se você não tivesse praticamente me forçado a fechar contigo. - Engulo o acúmulo de saliva segurando a vontade que eu tô de encher ele de bala.
- Forcei muito, pô, coloquei um Range Rover contra tua testa e tu se sentiu intimidado pra caralho, né? - Sorrio amargo. - Não fode, Cruz, se tu se fuder, tu se fode sozinho porque foi burro demais e se deixou ser descoberto. Pode procurar outro pra atormentar, porque de mim, incompetentes não tiram nada!
Cruz: Tu tá traçando teu desti... - Corto suas palavras com a mão em sua garganta num aperto firme.
- Tu não abre esse bueiro pra me ameaçar, teu otário. - Com a mão livre eu tiro a glock do coldre e ele já olha com o olho arregalado.
Cruz: Se acontecer algo comigo a tua ficha vai ser a mais marcada desse país, tô te falando, é só a minha morte pros seus podres virem à tona, tu não vai nem poder pisar o pé fora dessa favela, se pá nem fora de casa.
- Mete o pé. - Falo só isso antes de o soltar com brutalidade, ele recua alguns passos tentando se equilibrar pela força que eu impus e sai correndo com a marca dos meus dedos no pescoço.
Silveira: Será que ele tava blefando? - Para do meu lado.
Gb: É possível, uma pessoa à beira da morte faz de tudo pra sobreviver. - Respiro fundo passando a mão na cabeça.
- Não sei não, por via das dúvidas foi melhor assim. Próxima semana vou pra SP, quando eu voltar nóis vai averiguar isso.
Gb: Já selecionou quem de nóis vai fazer a contenção na viagem? - Nego com a cabeça.
- Eu mermo, não vai ter contenção.
Silveira: Ih, como assim, chefia? - Franze as sobrancelhas.
- Vocês precisam ficar pra ser meus olhos e ouvidos enquanto não tô, junto com o Bin e o Aviador, lá em SP não tenho treta com ninguém então não tem necessidade de ser escoltado.
Troco uma ideia com eles e nóis volta a subir, permaneço sobre a moto pisando o pé na calçada pra ela não pender pro lado enquanto mexo no celular onde eu briso na imagem da Mayara que ela acabou de postar no status.
Eu: Linda, meu morenão.
Morenão: Eu sou.
Eu: Quer sextar comigo amanhã?
Morenão: Passo, já tenho compromisso.☹️
Eu: Com quem, Zaira?
Ela só visualiza me deixando intrigado, porra nem fudendo que uma garota de dezoito anos tá me dando um perdido desses.
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Essa Noite.
Romantik+16| Ela disse que eu não valho nada, por isso que essa noite ela vem fuder comigo. 𝓐-𝓥𝓲𝓻𝓰𝓲𝓷𝓲𝓪𝓷𝓪. ©2023.