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Bom, postei alguns capítulos sem meta pra compensar pelo meu sumiço e agora voltaremos com as metas.

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Zaira Mayara.

Dominguinho ameno e eu tô aqui na casa do tio Danilo com ele, tia Cecília e meus primos.

Almoçamos juntos enquanto eu fui atualizando eles sobre o que rolou na minha vida durante esse tempo que não nos vimos, depois foi a vez deles.

Depois de comer meus tios foram fazer o programa deles de casal, saíram deixando só eu e meus primos aqui em casa.

Júlia: Um carinha aqui respondeu meu status... - Fala desbloqueando o celular e mostra pra mim a foto que ela postou de nós duas juntas assim que eu cheguei.

O Joel encara a gente só de canto de olho e eu seguro a vontade que tô de rir.

- Aiai. - Tampo a boca querendo rir perante o cenho franzido dele.

Júlia: Uma pá de gente querendo seu zap. - Passo a língua no lábio após dar um gole na minha água e quando vou responder o Joel fala.

Joel: E ela com isso? - Fecha a cara. - Não dá palco pra esses mano tilt não, pô.

- Além disso a mãe tá off né. - O queixo dos dois vai pro chão ao abrirem a boca em choque.

Júlia: Como assim, Mayara? - Arregala o olho.

Joel: Quem eu vou ter que mandar meu pai prender ou o Breno matar? - Sorri irônico e eu reviro o olho.

- Já tira o Breno dessa equação, eles são fechamento e sua mãe já tirou ele da prisão uma vez... quem garante que não tira de novo? - É a minha vez de sorrir sincera com esse fecho.

Júlia: Paulista? - Confirmo com a cabeça e ela se levanta com a mão na boca enquanto o Joel nega com a cabeça. - Meu Deus prima, não sei quem tá melhor servido, cês é dois gostoso cara.

Joel: Não sei o porquê de tu ficar incentivando essas merda, Júlia, normalizar ficar de lance com criminoso. - Faz tsc, essa postura dele me lembrando super do tio Danilo com a minha mãe.

- Meu pai é, nosso primo Breno, nosso tio Bil... Eu tô nesse meio desde que nasci, Joel! - Rebato ficando bolada.

Júlia: Real...

Joel: Exatamente por ter crescido nesse meio, vivenciado o que esse meio proporciona, você deveria ter feito uma escolha diferente e ainda dá tempo de tu voltar atrás. - Fala se levantando. - Na moral mermo.

- Eu já não sou menina por mais que você me veja como uma, sou uma mulher capaz de tomar minhas próprias decisões e bater no peito pra arcar com as consequências sejam elas quais for. - Falo firme. - Você não tem que fazer nada além de respeitar.

Joel: Foi mal aí se eu não quero presenciar uma das pessoas que mais amo no mundo assinar sua sentença de morte ao se tornar mulher de bandido. - Fala em tom de decepção. - Tu sabe que eu não tenho nada contra o Paulista, mó sangue bom, só não vou de acordo com a vida que ele leva e se um dia ele te arrastar pra essa merda toda vai ser só eu e ele no mano a mano. - Finaliza pegando as coisas dele e sai batendo a porta forte.

Respiro fundo jogando meu cabelo pra trás e passo a mão no rosto escutando o barulho do carro dele saindo voado daqui.

Júlia vem pro meu lado e segura minha mão, acariciando.

Júlia: Leva pro coração não, você sabe que ele é uma cópia do meu pai. - Eu confirmo. - Com o tempo ele vai aceitar, igual foi com nossos pais.

- Problema é que seu pai respeita a decisão da minha mãe mas onde meu pai tiver ele não pisa e vice-versa.

Júlia: Ah, isso deve ser porque seu pai matou nosso vô além do meu pai ser delegado e de direita ainda. - Dou risada só me perguntando como que meu tio sendo tão sensato pode ser de direita.

- Real, Joel e o Paulista se dão bem então talvez não cheguem ao extremo que nossos pais chegaram. - Falo querendo muito estar certa.

Fico mais um pouco com ela pra fazer companhia enquanto ela espera o carinha que ela fica vim buscar ela pro date que marcaram, quando anoitece ele chega e eu saio com eles que me deixam na barreira do alemão.

- Fala tu, patroinha. - Os soldados na barreira me cumprimentam e eu dou um salve indo subir na garupa do primeiro moto-táxi que aparece.

Ele me deixa na frente da minha casa, eu pago e vou entrando. Passo direto no quintal e ao abrir a porta principal da sala já sou recebida pelo Pantera.

Ontem depois do churras cada um voltou pra sua rotina porém eu preferi pegar meu gatinho e vim ficar no alemão invés de descer pra pista com meus pais e a Kira.

Brinco com ele e o meu celular vibra sobre a minha coxa, pego vendo que é mensagem do Ryan.

Tchuco: Abre aqui pra mim.

Eu: Não tô em casa.

Tchuco: Sei que tu voltou já tem um tempinho, morenão. Vem abrir.

Eu: Ih, tá sabendo assim?

Tchuco: Não tem jeito.🤷🏻‍♂️

Dou risada sozinha e bloqueio a tela indo abrir o portão pra ele que me abraça por trás e caminha comigo desse jeito até entrarmos, distribuindo inúmeros beijos pelo meu pescoço e ombros.

Essa Noite.Onde histórias criam vida. Descubra agora