26.

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Puxo o fumo pra dentro e afasto o baseado da boca antes de me escorar no muro, do lado dele, e olhar pro alto, o céu estrelado na minha visão que em seguida é substituído pela fumaça que sobe quando eu libero.

No terceiro trago meu corpo já relaxa e meus olhos ficam mais pesadinhos, o Ryan pega o baseado da minha mão tragando antes de voltar a passar pra mim, eu pego vendo ele liberar a fumaça pelo nariz e trago devolvendo pra ele que não volta a me passar.

Eu viro de lado apoiando minha cabeça na mão do braço que tá com o cotovelo apoiado no muro, e olho pra ele enquanto libero a fumaça.

Paulista: Que foi? - Pergunta terminando de fumar e eu fico quietinha olhando.

- Nada não.

Paulista: Tão para de me olhar com esses olhos aí. - Pega meu rosto virando pro lado oposto e eu sorrio passando a língua no lábio, voltando a olhar pra ele quando ele solta.

- Que olhos? - Paro na frente dele que joga o resto do baseado no chão antes de repousar uma das mãos sobre a curva das minhas costas, me puxando pra perto, enquanto a outra retira meu cabelo de cima do ombro, colocando por trás dele.

Paulista: Tá chapada, né não, caralho? - Pergunta, seus dedos acariciando a minha nuca enquanto o dedão passeia pelo meu pescoço.

- Nada. - Nego com a cabeça. - Só com a vontade, que venho suprimindo faz tempo, à flor da pele agora... - Respondo, minha cabeça inclinada pra trás, pra que eu possa olhar no olho dele.

Fico na ponta do pé e ele abaixa encostando a testa na minha, seus braços abraçando a minha cintura enquanto eu sinto o nariz dele deslizar por cada parte do meu rosto, inalando meu cheiro natural junto da maconha.

Paulista: Mayara... - Susurra quando eu intuitivamente beijo o canto da boca dele.

- Ryan. - Susurro colocando a minha mão sobre a dele, olhando no seu olho. - Eu sei que você também quer.

Paulista: Porra desses olhos teu. - Xinga baixinho antes de selar nossos lábios.

Eu abro a boca, completamente arrepiada, e a língua dele vem no encontro da minha, envolvendo ela com leveza.

Ryan respeita pacientemente o ritmo do meu beijo porém segundos depois gruda os dedos no meu cabelo, um pouco acima da nuca, inclinando minha cabeça e me deixando totalmente à mercê da ditadura do ritmo dele.

Sinto um formigamento no pé da minha barriga, sentindo a língua dele explorar cada canto da minha boca, o gosto do whisky misturado com o energético que tomei e a maconha que a gente fumou deixando tudo mais gostoso.

Arfo sem ar contra sua boca roxa e ele direciona minha cabeça pro lado, expondo meu pescoço antes de cheirar ele e passar a língua quente, chupando, e distribuindo beijos em seguida.

Antes que eu seja capaz de pronunciar qualquer palavra, sua boca volta a devorar a minha.

Eu totalmente mole nos braços dele enquanto ele me beija como se não houvesse amanhã e acaricia a minha bunda por cima da saia justa.

Gemo contra sua boca inchada quando sinto sua mão ir por dentro da minha saia, e dar um forte aperto na carne da minha bunda antes de seus dedos subirem pra encontrar a minha calcinha de renda.

Mordo seu lábio inferior, chupando, antes de sorrir sentindo ele puxar a calcinha estalando ela na minha pele enquanto a língua deliciosa dele brinca com a minha após ele abrir a boca num sorriso safado.

- Nossa. - Susurro sem ar, contra a boca dele que me dá no máximo dez segundos pra respirar antes de vim na minha reta fazendo eu inclinar meu corpo pra trás rindo.

Ele segura meu rosto apertando e retribuo seu beijo sentindo o gelado das correntes me deixarem mais arrepiada ao colidir com a minha pele.

Ele finaliza o beijo com vários selinhos e ajeita a postura, fazendo eu ajeitar a minha.

- O que foi isso? - Dou risada passando o polegar pela boca deliciosa dele, limpando todo e qualquer resquício de gloss.

Paulista: Mayara, Mayara... - Fica repetindo meu nome, seu olhar de predador sobre mim só aumenta meu tesão que já não tá pouco depois desse beijão.

Ele me abraça, repousando o queixo sobre a minha juba depois de abaixar a minha saia e arrumar o meu top, eu respiro fundo inalando seu cheiro de homão com o rosto grudado na camiseta polo dele.

Saciei uma das minhas vontades mais antigas, Paulista é lindo e isso é incontestável, nunca teve fase ruim e bastou eu completar meus quatorze anos pra começar a olhar pra ele com outros olhos.

A presença dele sempre mexeu muito comigo, sempre pensei que fosse paixonite de criança mas desisti de enganar a mim mesma quando percebi que com o passar do tempo tudo isso só aumentava.

E escutar meio morro falar de como a pegada, o beijo, cada mínima ação que ele fazia ser boa pra caralho, só atiçava mais e mais a minha curiosidade.

Essa Noite.Onde histórias criam vida. Descubra agora