Capítulo 35 - silêncio

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BELLDAM STIRLING WANG
POINT OF VIEW;

Acordei com uma dor de cabeça infernal, sim eu havia dormido na caverna do cão, era só abraçar o capeta e eu abracei, simples.

Olhei para o lado e vi um copo de água com um remédio ao lado, estranhei, analisei aquele remédio com as mãos, nada que venha do meu pai e confiável, mas tomei o remédio quando pergebei que eu sabia de qual marca era, então era confiável, até certo ponto.

Por que o meu pai estava sendo tão bonzinho? Era de se desconfiar que uma pessoa tão amarga, apática e dissimulado tenham tais atitudes como essa.

Juntei forças para levantar da cama, preocurei pelos meus pertences e não os achei, provavelmente meu pai havia os pegado, odiava essa sensação que era estar com ele, era como estar em dominio dele, ele mandava em tudo e em todos em qualquer lugar que ele estivesse.

Senti meu coração apertar, como está Jungkook? Quando vou poder sair daqui e ir até o seu encontro? quando tempo o meu progenitor quer de mim? Oque ele quer de mim?

Por via das dúvidas, sai do quarto marchando em busca das minhas repostas.

ㅡ Wang! ㅡ gritei pelo corredor, enquando caminhava em qualquer direção, Céus! aquele lugar parecia um labirinto.

ㅡ Wang! ㅡ esbravejei de ódio seu nome.

ㅡ Aqui, criança ㅡ escutei sua voz vindo de uma porta no fim do corredor, abri ela violentamente em buscas de respostas.

ㅡ Acalme-se ㅡ Ele disse calmamente e autoritário enquanto tomava sua xícara de café e lia um livro, ele nem fez questão de direcionar o seu olhar para mim.

ㅡ Vamos direto ao ponto! Oque eu tenho que fazer para você desfazer o feitiço que jogou em Jeon?

Eu nunca desejei tanto que o meu pai estivesse morto, eu era poderosa, MUITO poderosa, mas enquanto ele estivesse vivo, ele era uma pedra no meu sapato, uma pedra que sempre machuca os meus pés, que faz a minha caminhada diária mais difícil, e quando eu encontro um razão para a felicidade, ele vai e faz isso.

ㅡ Você é o seu namoradinho compartilham do mesmo temperamento ㅡ meu pai afirmou, checando o visor do meu celular, onde aparecia uma chamada de Jeon, me derramei em tristeza quando ao ver aquilo, haviam 97 chamadas perdidas dele.

Senti vontade de jogar aquele café quente em seu rosto, respirei calmamente, controlei a minha respiração afoita, fechei os meus olhos fortemente na intenção de espantar as lágrimas dos meus olhos, mas foi em vão, quando os abri elas rolaram sem a minha permissão.

ㅡ Oque tenho que fazer? ㅡ eu perguntei, secando as lágrimas, meu progenitor parecia se divertir com todo a energia caótica que eu almejava naquele momento de extrema fraqueza.

ㅡ Eu só quero o seu sangue ㅡ meu pai respondeu frio, seu humor mudou repentinamente, como acontece várias vezes ao dia.

Eu comecei a chorar mais, nao consegui me controlar, quando envolve Jeon no meio eu simplesmente não consigo mais parar, ele tem esse efeito paralítico em mim, sai do escritório de meu pai as pressas, não queria que ele me visse assim, chorando sem parar, em meio há uma crise de uma possível crise de pânico.

Caminhei reto até o quarto em que estava, me deitei na cama e me cobri com os lençóis, por um momento Jurei sentir o perfume de jeon, mas quando abri os olhos novamente vi não havia cheiro algum, muito menos a presença dele.

𝐎 𝐂𝐋𝐔𝐁𝐄 𝐃𝐎𝐒 𝐅𝐄𝐈𝐓𝐈𝐂𝐄𝐈𝐑𝐎𝐒; JEON JUNGKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora