Capítulo 39 - promessa

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JEON JUNGKOOK
POINT OF VIEW;

ㅡ Os explosivos já estão no lugar ㅡ Vincent afirmou.

ㅡ Desce aqui e me ajuda a arrombar a porta ㅡ Gritei do final da escadaria.

Em poucos minutos, Vincent e eu entramos no covil, tínhamos 3 horas antes da bomba explodir, mas se saíssemos antes Vincent apertaria o botão, dificultando assim que alguém além de nós saísse vivo, essa era a intenção, pelo menos eu o convenci disso no meio do caminho.

Quem quer que esteja metido nisso, vai virar churrasco, mas antes de queimar, vai passar pelas minhas mãos, ninguém, absolutamente ninguém mexe com quem eu amo, isso é algo que eu nunca admiti.

Meu corpo estava pegando fogo, de ódio, o vulcão que habita em mim já explodiu a tempos e provavelmente está prestes a explodir de novo, além do ódio o nervosismo tomava conta de mim por completo, pelo minha autossabotagem com imagens relacionada a Belldam, eu tinha medo que a essas horas a escarlate não tivesse mais os pulsos em atividade e o coração batendo.

Eu seguia Vincent pelo aquele labirinto de paredes brancas e vermelhas, reparei em um quadro de uma moça muito bonita por sinal, senti repulsa ao ver uma placenta no fundo do caixão, desenhada daquela maneira, parecia até que a placenta estava realmente na minha frente, colocada ao quadro, quem desenhou isso é realmente um artista.

ㅡ E a mãe da Belldam ㅡ Vincent sussurrou, matando a minha curiosidade.

Permaneci calado, ele fez sinal indicando que talvez chegamos ao temido local, apontei a minha arma, meus treinamentos com arma não foram atoa, um dia eles seriam úteis.

Vincent abriu a porta com tudo, nada, não havia nada.

Suspirei nervoso, aquele lugar era imenso, cheios de porta, eles poderiam estar em qualquer lugar daquela merda, a minha vontade era começar a arrombar todas as portas daqui até encontrá-la.

Escutamos um breve barulho, indescritível por mim, mas vinha de algum lugar, segui seguindo Vincent, paramos novamente onde ele supostamente achava que havia vindo o barulho, as armas em posições, a mão no gatilho.

Meu queixo caiu quando a porta foi aberta, Belldam estava em cima de uma mesa, com uma faca cravada em seu peito, gelei por completo.

ㅡ Porra...

Abaixei a guarda e sai correndo em direção a ela, Vincent me reeprendeu com palavras pela falta de cuidado.

ㅡ Não, não, não...Bell ㅡ Bati lentamente no rosto dela, ela abriu os olhos com dificuldade, seu lábios abriram um sorriso murcho mas mesmo assim brilhante.

Mas sem nenhum pingo de esperanças, nem em seu sorriso muito menos em seu olhar, quase sem vida, seu sorriso era sem vida e a morte vagando em volta de seu corpo, era assustador como a sua pele estava gelada.

Ela estava muito machucada, seus cabelos incharcados de sangue, debaixo de si uma poça de sangue, sua mão estava caída, gelada, corpo mole e a sua pulsação fraca.

ㅡ Não! Não me deixa! Eu amo você, você não pode ir, não pode ir embora, meu amor ㅡ Implorei por ela, ela sorriu fofo e sem força, seu dedo apontou para os lado, uma poça de sangue no chão.

𝐎 𝐂𝐋𝐔𝐁𝐄 𝐃𝐎𝐒 𝐅𝐄𝐈𝐓𝐈𝐂𝐄𝐈𝐑𝐎𝐒; JEON JUNGKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora