Suzan is home

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Quando a manhã chega e o sol vem beijar seu rosto, a garota solta um grunhido preguiçoso e se revira na cama, se afundando nas cobertas grossas e floridas

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Quando a manhã chega e o sol vem beijar seu rosto, a garota solta um grunhido preguiçoso e se revira na cama, se afundando nas cobertas grossas e floridas. A viagem a deixou exausta e o frio a deixa preguiçosa.

Suzan Swan demorou a noite toda para conseguir dormir com seu novo colchão, em seu novo quarto e nova casa. Voltar à Forks é estranho no primeiro dia, mas ela está neste lugar pacato e cinza para ajudar seu pai, Charlie, a cuidar de sua irmã mais nova, Isabella, que está com a perna engessada. O acidente curioso da mais nova a deixara bem ferida e, como Suzan precisava mesmo de uma fuga de sua mãe, aceitou a missão de tomar conta de Bella. Pelo menos por enquanto. O despertador toca sobre a mesa de cabeceira e a ruiva bate no aparelho, o odiando profundamente. São nove horas da manhã, inferno.

A garota rola na cama para ficar de barriga para cima e boceja, coçando os seus olhos azuis. Depois de criar um pouco de coragem, ela desliza para fora das cobertas, se levanta e arrasta os pés para o banheiro. Nada que um banho matinal não desperte.

A casa está silenciosa e isso a traz uma sensação de leveza. Paz. Ah, como ela gosta disso! Gosta de ouvir os próprios pensamentos e sentir que o ar está enchendo seus pulmões sem que seja um movimento que ela se concentre para não surtar. Diga-se de passagem, a convivência com sua mãe não é das mais fáceis. Bem que dizem que as ruivas tem personalidade forte. Se Suzan Heloise Swan não tivesse deixado a casa de sua mãe antes do seu aniversário de dezenove anos, ela iria explodir.

A coisa é que... Renée não é uma mãe ruim, mas tem vezes que ela pode ser... insuportável. Mesquinha. Infantil. Suzan odeia não conseguir conversar com ela, odeia ver que ela é mais a mãe do que a filha. Isso sempre foi errado para ela, mas demorou para se mudar para Forks porque pensou que poderia aprender a lidar com sua mãe algum dia. Mas depois de Isabella ir embora de Phoenix, as coisas foram por água abaixo. Renée é instável demais. Suzan detesta instabilidade. Correr para debaixo da asa de seu pai foi uma fuga necessária da qual ela duvida que se arrependerá.

Quando ela termina o seu banho e veste roupas limpas, sente-se renovada. A correria começaria em breve e ela não perderia por nada.

Ainda se familiarizando com a casa de seu pai, Suzan para no meio do corredor, em dúvida se a porta ao lado da sua seria mesmo a da sua irmã mais nova. Imaginando que não teria problemas em errar, ela decide espiar o quarto e encontra Isabella dormindo tranquilamente, imersa em um sono profundo, os cabelos castanhos cobrindo parte do seu rosto corado.

Suzan abre um sorriso pequeno e repensa sua ideia de acordar a mais nova, mas logo desiste e desce as escadas para o térreo. Sentindo-se contente por estar sozinha, ela coloca as mãos nos quadris e olha ao redor. As escadas davam direto no hall de entrada, à sua esquerda, tinha a sala de estar, à sua direita, a cozinha.

Ela nunca morou com o pai antes, e embora pudesse tê-lo escolhido quando tinha quinze anos, não quis deixar Isabella sob os cuidados de sua mãe. Ou melhor, não queria deixar sua mãe sob os cuidados da sua irmã dois anos mais nova.

INSTANT LOVE, Emmett CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora