See you soon, Cullen

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Quando o telefone toca na sexta-feira à noite, Emmett está deitado no chão de seu quarto brincando com dardos, jogando-os no teto por puro tédio

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Quando o telefone toca na sexta-feira à noite, Emmett está deitado no chão de seu quarto brincando com dardos, jogando-os no teto por puro tédio. Estava perdido em pensamentos supérfluos e a vibração do seu telefone chegou a seus ouvidos o fazendo sorrir. Ele já sabia quem era. Numa batida de coração, o moreno está agarrando o pequeno aparelho e o abrindo. Atende após um terceiro toque e vê o número desconhecido brilhando na tela.

— Alô, senhorita Zan.— ele diz. De alguma forma, ela sabe que ele está sorrindo.

— Como sabe que sou eu?— pergunta a garota do outro lado da linha e do outro lado da cidade. Depois de dar tantas voltas no seu quarto, ela estava quase abrindo uma cratera no chão com a marca de seus pés descalços. Pensou muito antes de finalmente tomar a coragem de fazer esta ligação.

— Não passei meu número para muitas pessoas essa semana, pequena sereia.

— Jura? Estou surpresa.

— Acha mesmo que eu sou tão atirado?

— Tenho lá minhas suspeitas, senhor Cullen— ela sorri e se joga na sua cama preguiçosamente, espalhando seus cabelos ruivos pelas sobre os lençóis brancos.

— Juro que sou um cara de uma mulher só— ele garante.

— Engraçado, porque esse tipo de fala te faz mais suspeito ainda.

— Que isso, pode confiar— ele diz com um sorrisinho malicioso. Definitivamente não é desse tipo de cara que flerta com todo tipo de gente embora pareça, e muito. Compreende porque ela não vai confiar. Tem certeza que não.— Tem que se arrumar ou eu já posso ir te buscar para o nosso encontro?

Era esperado que ele fosse direto ao ponto.

— Não será um encontro.

— Mas concorda que vai sair comigo— o que era para ser uma pergunta sai mais como uma afirmação. Suzan passa os dedos nos cabelos ruivos, penteando-os enquanto hesita em responder apenas para criar uma sutil tensão.

— Concordo. Porém, temos que criar umas regras de convivência para o caso disso dar muito errado— ela começa e morde o lábio encarando o teto, pensativa.

— Precavida— ele elogia com ironia.

— Obrigada.

— Então teremos regras para o caso de dar tudo errado— ele faz um beicinho, andando de um lado para o outro no quarto— E se der muito certo?

— Nós vamos chegar lá.

— Eu sei que sim— ele diz e ela revira os olhos balançando a cabeça.

— Metido.

Confiante— ele corrige— Tem lá suas diferenças.

— Regra número um— ela eleva o tom para que ele saiba que deve se calar a partir de agora. A ruiva sorri quando ouve a risadinha dele do outro lado da linha— Amanhã mesmo, se tudo for um desastre hoje, a gente vai começar tudo do zero, de um jeito mais profissional e indiferente, entende?

INSTANT LOVE, Emmett CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora