Sorry

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Uma contagem regressiva havia começado de forma inconveniente

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Uma contagem regressiva havia começado de forma inconveniente.

— Obrigada, pai.— Suzan sussurrou quando Charlie veio para seu quarto lhe desejar feliz aniversário. Ele veio sozinho, mas não estava menos animado. Vestia roupas confortáveis e quentes, estava especialmente frio no começo de dezembro. Suzan se sentou e sorriu quando o mais velho lhe estendeu uma caixa grande de embrulho amarelo e laço branco.

— Meu Deus, você cresce mais a cada dia.— comentou Charlie com algum pesar. Ele se sentou na beirada da cama e passou a mão nos cabelos ruivos e desgrenhados de Suzan. Ele a encarou com admiração, puxara toda a beleza de sua mãe— Fica mais linda a cada dia também.— ele beliscou a bochecha dela e Suzan encolheu os ombros, tímida. Considerando a discussão que teve no dia anterior com sua irmã, ela não estava muito no clima para qualquer comemoração.

— Ah, para, você é meu pai, não conta.— ela levanta as sobrancelhas e encara o embrulho em seu colo. A caixa era bem leve.

— É claro que conto, bem mais do que os outros. Vamos. Olhe seu presente, querida.— pediu ele, dando um leve puxão no laço. Suzan piscou com força e bocejou, queria espantar o cansaço.

Ela abriu o embrulho com cuidado para não rasgá-lo e se deparou com uma caixa branca cuja tampa não demorou a ser jogada de lado. Lá dentro, estava uma grande lebre de pelúcia, a sua pelagem era cinza e ela não tinha um dos olhos. Suzan arregalou os olhos.

— Não tenho certeza se você vai se lembrar...

— Senhor Patinhas!— Suzan interrompeu o pai, desacreditada. Pensava que tinha perdido aquele brinquedo há muito tempo atrás. Ela agarrou a pelúcia e a abraçou com força. Tinha um cheiro de tecido velho mesmo com o amaciante. Ela ficou emotiva. Suzan se emociona muito facilmente no dia do seu aniversário.

— Parece que lembra.— o mais velho não pôde conter o sorriso.

— Eu pensei que tinham doado!

— Jamais tiraria o brinquedo favorito de minha filha para dar para outra criança.

— Pai!— ela jogou os braços ao redor do pescoço do mais velho e choramingou, manhosa— Obrigada! Eu amei!

— Claro que esse não é seu único presente, mas é uma abertura.

— O natal chegou mais cedo?— ela desmanchou o abraço para lançar ao mais velho uma censura. Sentia-se mal quando seu pai gastava com ela, mesmo que fosse o mínimo. O mais velho ignorou o comentário e se levantou.

— Chegou sim, menina, vamos descer. Hoje é seu dia.

— Não é meu dia, é só mais um dia.

— Deixe de birra. Eu preparei waffles.— ele foi para a porta e se apoiou no batente colocando parte do corpo para fora— Bom dia, querida.

— Bom dia, pai.— ela sorriu e soube que era hora de acordar, o mais velho partiu. Suzan levantou-se e foi abrir a janela, no entanto, hesitou ao ver um bilhetinho preso na mesma. Suzan franziu a testa e inclinou a cabeça para o lado, lendo-o.

INSTANT LOVE, Emmett CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora