Que sorte a minha ter encontrado o grande amor da minha vida. Espero te fazer ainda mais feliz, realizar todos os nossos sonhos e constituir uma linda família.........
Lindo texto para um casal verdeiro,aqui esse não é o caso!
Fanfic
Livre
TrevodeQu...
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Ellie Mccormack
Assim que entrei no meu quarto, fechei a porta atrás de mim e me joguei na cama. Meu corpo afundou no colchão enquanto eu soltava um longo suspiro. Que dia interminável. Era como se o tempo tivesse parado naquele instante em que anunciaram que o casamento aconteceria em um mês. Eu queria desligar minha mente, esquecer tudo, mas o destino parecia ter outros planos. A porta se abriu bruscamente, e antes que eu pudesse reagir, meu pai entrou e me puxou pelo braço, apertando com força.
— Por que diabos disse ao Tom que eu posso roubar a empresa de novo? — Sua voz saiu baixa, mas carregada de raiva. Seus olhos estreitaram-se sobre mim, faíscando. — Tá maluca?
Senti um arrepio percorrer minha espinha, mas mantive a expressão firme.
— Eu não disse isso — murmurei, tentando soltar meu braço. — Só confirmei o que Aidan disse. E você sabe que é verdade, pai. Você vive jogando e...
O tapa veio antes que eu pudesse terminar a frase. O estalo preencheu o quarto, e meu rosto virou com o impacto. Meus olhos arderam, mas segurei as lágrimas. Chorando ou não, nada mudaria.
— Eles estão tentando me dar um emprego de novo, e você queimando meu filme — ele cuspiu as palavras, sua respiração pesada de fúria. — Sorte a minha que esse casamento acontece em um mês. Trezentos mil na nossa conta.
Levei a mão à bochecha, sentindo a pele queimar.
— Esse casamento é só para te livrar da cadeia — sussurrei, sem encará-lo. — Só por isso irei casar.
Ele soltou uma risada curta e seca, como se achasse minha resposta absurda.
— Não faz mais do que sua obrigação — respondeu friamente, soltando meu braço de repente, me fazendo cambalear para trás. — Você tem que ajudar seu pai, Eleanor. — Fiquei imóvel, sem responder. Ele se aproximou um pouco mais, e meu corpo ficou tenso. — Escuta bem — sua voz se tornou um sussurro ameaçador. — Se insinuar naquela empresa que eu continuo com meus jogos, você vai se arrepender. Entendeu? Hum?! Você sabe que me faz perder a cabeça, não sabe?
Minha boca se abriu ligeiramente, mas nenhuma palavra saiu. Não adiantava argumentar. Nunca adiantava. Após alguns segundos de silêncio, ele soltou um suspiro irritado e, num gesto que parecia quase um deboche, deixou um beijo seco na minha testa antes de sair do quarto. Assim que a porta se fechou, meu corpo se moveu sozinho. Tranquei-a, meus dedos tremendo ao girar a chave. Me forcei a ir até o banheiro, ignorando o aperto no peito. Me encarei no espelho e a marca vermelha já começava a se formar na minha bochecha; espero que isso suma logo.
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O dia seguinte amanheceu nublado, refletindo bem meu humor. Desci as escadas, e meu pai estava na sala, tentando ajustar o nó da gravata diante de um espelho pequeno. Suspirei e me aproximei, pegando a gravata em suas mãos e ajeitando-a com precisão.