Que sorte a minha ter encontrado o grande amor da minha vida. Espero te fazer ainda mais feliz, realizar todos os nossos sonhos e constituir uma linda família.........
Lindo texto para um casal verdeiro,aqui esse não é o caso!
Fanfic
Livre
TrevodeQu...
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Aidan Gallagher
O dia mal começou, e minha cabeça já está um caos. Ontem, tentei beijar Eleanor, e até agora não sei o que me deu. Não foi algo planejado, tampouco racional. Foi puro instinto, como se algo nela despertasse um lado meu que eu nem sabia que existia. Desde que ela entrou na minha vida, tudo tem sido assim—confuso, intenso e fora de controle. Quando ela chegou em casa mais tarde naquela noite, fingi estar dormindo. Não queria encarar o olhar dela, aquele olhar que sempre parece atravessar qualquer armadura que eu tente colocar. Mesmo fingindo sono, meu corpo agiu por conta própria—puxei Eleanor para perto, encaixando-a nos meus braços, como se isso fosse o mais natural do mundo. E o pior? Ela não se afastou. Hoje temos a entrevista no consulado. Um passo burocrático, mas crucial para manter esse casamento de fachada de pé e, mais importante, para garantir que eu não seja deportado. Essa situação toda é ridícula, mas aqui estamos. No carro, o silêncio entre nós é tão espesso que quase dá para tocar. Eleanor está com os braços cruzados, o olhar perdido na paisagem que passa pela janela.
— Devo saber alguma coisa antes da entrevista? — A voz dela corta o silêncio, seca e sem paciência. — Algo de você ou sobre nosso casamento?
Reviro os olhos, apertando o volante.
— Já conversamos sobre isso. Se você ainda não sabe, devia se esforçar mais, Ellie. —Ela vira o rosto para mim, sem esconder a irritação. — Já vi que não vamos convencer o consulado assim.
— Que pena, não é? — O deboche escorre das palavras dela como veneno.
Respiro fundo, tentando conter a irritação que cresce dentro de mim.
— Seria uma pena mesmo. Especialmente para o seu pai, quando estiver atrás das grades.
Silêncio. Eleanor não rebate, apenas volta a encarar a janela. Droga. Eu não sou assim. Nunca fui esse tipo de cara. Então por que ela me transforma nisso? Estaciono em frente ao prédio do consulado, e descemos do carro sem trocar mais nenhuma palavra. A sala de espera é fria e impessoal, como qualquer repartição pública. Sentamo-nos lado a lado, como um casal deveria fazer, mas a distância entre nós é quase palpável.
— Não falei daquela maneira por querer — digo, quebrando o silêncio. — Só estou nervoso.
Ela me olha, os olhos castanhos carregados de exaustão.
— Se você tivesse lembrado da renovação dessa droga de visto, não estaria nervoso agora, Aidan. Se fosse mais responsável com seus documentos, eu não estaria perdendo meu tempo aqui.
Engulo em seco.
— É que eu trabalho, diferente de você, que depende do Ren. Meu pai não me dá nada, sabia?