Que sorte a minha ter encontrado o grande amor da minha vida. Espero te fazer ainda mais feliz, realizar todos os nossos sonhos e constituir uma linda família.........
Lindo texto para um casal verdeiro,aqui esse não é o caso!
Fanfic
Livre
TrevodeQu...
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Aidan Gallagher
O apartamento estava mergulhado em um silêncio denso quando cheguei da empresa. Um silêncio que, em outra situação, eu poderia considerar confortável, mas agora carregava um peso estranho. Passei pelo corredor devagar, observando a porta do quarto de Eleanor fechada. Parte de mim quis bater, perguntar se ela precisava de algo. Outra parte sabia que era melhor não forçar nada. Escolhi deixá-la quieta. Ela precisa de espaço. E, para ser sincero, eu também. Entrei no meu quarto, jogando as chaves sobre a cômoda antes de me jogar na cama sem nem tirar os sapatos. Fechei os olhos por um instante, tentando relaxar, mas minha mente não me dava trégua. Meu projeto parecia um labirinto sem saída. Quanto mais me esforçava para encontrar a solução, mais sentia que algo essencial estava faltando. A madrugada avançava, e eu continuava ali, cercado por papéis e planilhas que, a essa altura, pareciam meros rabiscos sem sentido. O cansaço pesava sobre mim, mas o sono não vinha. Talvez eu devesse voltar para o Canadá por um tempo. Uma pausa, um recomeço. Mas então, que tipo de covarde isso me faria? Soltei um suspiro pesado, recostando-me na poltrona. O silêncio do apartamento parecia ecoar meus próprios pensamentos.
Ellie Mccormack
O quarto ainda não parecia meu. Mesmo depois de organizar minhas coisas, dobrar as roupas no armário e colocar alguns pertences na escrivaninha, a sensação de que eu não pertencia àquele espaço persistia. Como se, a qualquer momento, alguém pudesse bater à porta e dizer que eu deveria ir embora. Passei a manhã inteira sozinha e depois fui para a faculdade. Fiz questão de prolongar meu tempo com Ariel, buscando qualquer desculpa para adiar o momento de voltar para esse apartamento que, por mais luxuoso que fosse, não conseguia me fazer sentir em casa. Agora, olhando para o relógio na tela do celular, percebo que já passa das 2:00 da madrugada. Suspiro. O sono não vem. Minha mente está inquieta, rodando em círculos entre lembranças e preocupações. Meu pai me ligou hoje mais cedo. Outra discussão, outro momento desgastante.
"Você quer me controlar e está colocando minhocas na cabeça do seu falso noivo."
Ele realmente acredita nisso?
Solto uma risada sem humor. Como se eu tivesse algum tipo de poder sobre essa situação. Como se eu tivesse escolhido estar aqui. Levanto da cama, incapaz de ficar parada, e desço as escadas em silêncio. A sala está escura, iluminada apenas pela luz fraca da cidade que entra pelas enormes janelas. Me sento no sofá, abraçando os joelhos. Talvez aqui embaixo o peso nos meus ombros alivie um pouco.
Mas então, ouço passos.
— O que faz acordada a essa hora?
A voz de Aidan rompe o silêncio, e eu levanto os olhos para ele.
Seu cabelo está bagunçado, o moletom amassado, e ele tem a expressão de quem não dorme há dias. Algo me diz que ele não está apenas se referindo a essa noite.