036 | BABACA

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Alguns meses se passaram, minha comunicação com Tom estava cada vez mais distantes.
Ele começou a dar desculpas que estava muito cansado para fazer ligações e até pra mandar uma mensagem se quer.
Estava doendo mais que antes pois agora eu tinha certeza que nós dois estava cada vez mais perto do fim definitivo.

Meus pensamentos tomaram conta de mim enquanto eu ficava na porta da lanchonete esperando algum cliente.

Meu coração batia fortemente e eu sentia uma dor em minha barriga como se meu corpo sentisse meus sentimentos.

- Você está bem? - Perguntou Elisa.

- Sim, só estou um pouco cansada. - Lhe encaro.

- Hoje o movimento está bem fraco, fica lá dentro um pouco.

- Pode deixar Elisa, eu fico aqui. - Volto a encarar a rua.

- Qualquer coisa me chame, vou contabilizar o dinheiro. - Elise se distancia e vai até o caixa.

Já estava quase na hora de ir embora, dia de semana a movimentação era bem fraquinha.
Continuo na porta sentindo um ar frio bater em meu rosto enquanto eu pensava em Tom.

Quando menos esperei deu a hora de fechar a lanchonete. Faço todos os passos antes de trocar de roupa e sair, Elise morava perto de mim então fomos com meu carro e a levei para a casa.

Em seguida estacionei em frente a minha e assim eu entro. Uma tristeza invade meu ser e então começo a chorar sem motivo nenhum.

Esses últimos dias estão sendo os mais difíceis para mim, pois a cada notificação que eu recebi de meu celular eu achava que era Tom porém não era, e isso me deixava bastante agoniada. Esperar mensagem de alguém e não receber.

- Tom, aonde você está? - Mando essa mensagens sendo que as últimas mensagens ainda eram minhas e fazia dias que não era respondida.

Entro no banheiro e tomo um banho lento enquanto eu tentava controlar meus sentimentos.
Saio do mesmo e coloco um pijama leve, me deito em minha cama mesmo sem sono. Pego meu celular e começo a mexer, acabo vendo uma notícia que faz meu coração bater fortemente.

Meus olhos se arregalaram por inteiro, meu corpo se tremia eu não sabia como reagir e o que fazer

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Meus olhos se arregalaram por inteiro, meu corpo se tremia eu não sabia como reagir e o que fazer.

Não queria acreditar no que tinha visto, então entro nos comentários e começo a ler, e sério, fez muito mal a mim.
Tinha diversos comentários dizendo que agora ele tinha acertado, que a menina do aeroporto, cujo eu, não seguia a sua beleza.

Isso me machucou de uma tal forma.

- Megan, cadê você? - Disse entre os choros, eu tinha uma dependência emocional muito forte na minha amiga, já que ela era basicamente uma figura materna para mim.

I Hate You | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora