Beijos Roubados

capítulo 46: atitude questionável

MARATONA📢📢

Boa Leitura!!

🤍

Donna Henderson cedeu a curiosidade depois que William Gustafson disse que Alan estava em seu quarto.

Eles tinham um encontro aquela noite. O próprio Alan fez o convite e Donna esperava que ele a pedisse em namoro finalmente. Embora ainda não tivessem se beijado, ela esperava que aquilo acontecesse logo.

Sim, ansiava.

Seu sorriso era radiante quando ela adentrou o quarto masculino.

Pelo barulho que vinha do chuveiro, imaginou que Alan estava no banho. Quase adentrou o mesmo lugar que ele, mas se conteve.

Ela apenas agiria como vinha agindo ultimamente. Seria discreta.

Com os olhos divertidos, viu quando o celular dele vibrou sobre o criado mudo.

Com os passos hesitantes e um olhar curioso, ela se aproximou.

Antes que pudesse pensar, já estava com o aparelho na mão.

Para satisfação e surpresa de Donna, Alan não tinha uma senha de bloqueio em seu celular.

Sua animação desapareceu quando notou a notificação recente de Louisa.

— Ele ainda não apagou o contato dessa cretina. — sussurrou com indignação para si mesma.

Sem que pudesse medir suas ações, acessou as mensagens.

E o que viu em seguida chamou sua atenção.

— Boa noite, Alan. Tenho algo para te contar.

— Chata! — seus olhos entediados encararam as mensagens.

Quando se deu conta, já estava digitando de volta:

— O que é? — foi fria de propósito e sorriu ao imaginar a reação de Louisa.

Ela imaginaria que Alan estava respondendo.

— Lembra-se das vezes que você praticou coito interrompido durante nossas relações sexuais?

— Sim, lembro. O que houve? — Donna digitou após se recuperar da surpresa com a mensagem anterior.

Seu sangue fervia de raiva ao imaginar Alan fodendo aquela gorda sem proteção.

Eca! - pensou.

— O que houve, Louisa? Estou ficando preocupado. — fingiu, esperando que ela revelasse mais.

Louisa demorou alguns segundos para responder.

— Bom... esse ato resultou em algo. Depois de algumas suspeitas, eu passei em uma farmácia e até fiz os testes.

— E aí? — Donna estava impaciente.

Sua mente estava povoada pela preocupação. Esperava que sua intuição não estivesse certa, mas...

— Estou grávida!

Essa foi a breve e chocante mensagem de Louisa.

Donna empalideceu.

Aquilo a deixou sem fôlego e...

Cheia de raiva.

Dor.

Choque.

Sem que pudesse se conter, já estava digitando um texto. Foi suficientemente cruel, para que Louisa pudesse ficar chateada.

— Tá brincando comigo, caralho?! Acha que vou acreditar que esse filho é meu? Não acredito nisso! Por que não confessa essa merda para o verdadeiro pai do seu filho? Aposto que aquele otário do Elliott vai se animar com a notícia. Então empurra essa bomba pra ele e não para mim. Ainda não entendeu que agora eu estou com a Donna? Estou tentando seguir em frente sem você; sem preocupação. E aí vem você com essa história de gravidez. Que porra! Não tô afim de sustentar o filho de ninguém. Deixe-me fora dessa sujeira!

Respirou fundo depois que enviou a mensagem.

Aquilo provavelmente abalaria Louisa.

E realmente pareceu deixá-la impactada, porque a garota não respondeu mais nada depois que visualizou a mensagem.

Donna sorriu brevemente, sentindo-se satisfeita em machucar Louisa.

Ela pensaria que aquele texto foi digitado por Alan.

Assim que ouviu um ruído no banheiro, se apressou em apagar as mensagens recentes de Louisa.

Não sobrou rastro da notificação de Louisa e isso satisfez Donna, que deixou o celular onde estava antes.

Naquele momento, Alan saiu do banheiro e Donna se virou.

Ela estava fascinada pelo garoto enrolado em uma toalha.

Ele era lindo.

Alan apenas esboçou um semblante de confusão.

— Eu ia te buscar na sua residência.

— Sim. Mas decidi vim para cá e te fazer uma surpresa. Papai me trouxe. — disse, aproximando-se dele. — Seu pai disse que você estava aqui em cima. Não imaginei que estava no banho. Acabei de chegar. Bom... vou deixar você se vestir em paz. Estarei lá embaixo te esperando. Com licença.

Ignorando o olhar confuso de Alan, Donna saiu daquele quarto.

No corredor, ela se apoiou em uma parede; a respiração ofegante.

Mesmo que tenha dado uma lição em Louisa, aquela mensagem conseguiu perturbá-la.

De qualquer forma, estava aliviada por ter freado momentaneamente Louisa e suas intensões nojentas. Ela não permitiria que qualquer pessoa a afastasse do seu amor. Nem mesmo um bebê.

MARATONA 1/5