Beijos Roubados

capítulo 16: desabafo impactante

Segunda-feira

Na escola, eu esperava que o tempo passasse rapidamente.

Assim poderia sair e visitar alguém.

No intervalo, eu me vi rodeado pelos caras e puxei meu celular para checar as notificações.

Conversei um pouco com Daniel por mensagem e, em seguida, eu estava imerso em uma conversa acerca de alguns assuntos aleatórios.

De toda forma, minha mente não estava ali.

Desde domingo, eu não parava de pensar naquele beijo. Não parava de recordar o quanto Louisa parecia bem enquanto eu a abraçava e beijava.

Porra, aquela experiência não saía da minha cabeça.

E eu não queria esquecer.

A parte chata foi quando Louisa não quis mais o beijo e praticamente fugiu do meu apartamento.

Eu a segui e quase pensei em ir até sua porta e bater até que ela abrisse. Mas então pensei na loucura que estava prestes a fazer. Louisa morava com a mãe dela. Imaginei que a senhora não gostaria de me pegar seguindo sua filha. Principalmente naquele horário.

— Não preciso explicar. Você sabe do que se trata.

Aquelas palavras não saíam da minha cabeça.

O que Louisa quis dizer?

Porra, eu estava me sentindo confuso pra caralho!

Será que ela não tinha gostado do beijo? Mas sua entrega anterior revelou o contrário.

De toda forma, eu roubei aquele beijo.

Foi isso?

Louisa não gostou da minha atitude? Interpretou como assédio? Sentiu-se desconfortável?

Merda!

Com um suspiro, percebi o olhar de Aaron sobre mim e o encarei de volta.

— Vai acontecer outra corrida em breve. Em outro local. — comentou. — Já pensou em correr?

— Nem pensar. — eu disse. — Não estou afim de ferrar meu carro em um possível acidente.

— Você é um mau corredor?

— Sei dirigir bem, mas nunca corri em um racha antes. Prefiro assistir e apostar. Melhor assim. Aquele carro foi caro pra caralho. Além disso, gosto dele.

— Se quiser correr um dia, é só falar.

— Se sentir vontade, eu te aviso. — eu disse. — E a banda? Quando é a próxima apresentação?

Ele ficou pensativo.

— Não sei, já que nos apresentamos recentemente. Jason sabe. Depois vou perguntar.

Assim que o intervalo terminou, eu segui para a sala de aula e as horas realmente passaram rápido.

Agradeci por isso.

Dei uma passada na mansão, apenas para que pudesse dar uma olhada em Eleanor. Após falar com.ela, eu tomei uma ducha no meu quarto e vesti uma roupa escura. Eu tinha peças e outros pertences no apartamento que aluguei e ali.

Eu jantei por ali mesmo; na enorme cozinha com Claire e os outros empregados.

Sentados ao redor da mesa, eles me observavam com surpresa enquanto eu comia.

— Por que não comeu na sala de jantar com sua família? Seu pai perguntou por você. — Claire questionou.

— Porque aqui é melhor. — sorri. — Estou incomodando?